Técnicos de diagnóstico cancelam vigília e esperam diálogo com nova ministra

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 15 out (Lusa) -- Os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica cancelaram uma vigília agendada para hoje "na expectativa de diálogo com a nova ministra", mas mantêm uma greve e uma manifestação para 29 de outubro.

"Os sindicatos manifestam-se disponíveis para colaborar com a nova ministra, mas mantém o pré-aviso de greve já que a situação do setor está empatada numa situação inaceitável há demasiado tempo", refere em comunicado a plataforma sindical que representa estes profissionais.

Em comunicado, os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica dizem esperar da nova ministra da Saúde, Marta Temido, "disponibilidade para o diálogo" e apontam como prioridades a nova tabela salarial, as regras de transição, e descongelamento das progressões.

Hoje, adiantam, será entregue no Ministério da Saúde um pedido de audiência urgente para apresentar as matérias fundamentais para um acordo com o Governo

A greve das 00:00 às 24 hora do dia 29 foi decretada pelas quatro forças sindicais que representam estes profissionais: STSS - Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica, Sindite -- Sindicato dos Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica, SFP - Sindicato dos Fisioterapeutas Portugueses, e Sintap -- Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com fins públicos.

Os sindicatos protestam contra "a Intenção do Governo de encerrar o processo negocial da revisão da carreira dos Técnicos Superiores das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (TSDT) sem acordo com as associações sindicais", e ainda a tabela salarial imposta pelo Governo que, defendem, cruzada com o sistema de avaliação e as quotas por categoria, implica que cerca de 90% dos trabalhadores permaneçam na base da carreira toda a sua vida profissional.

Os TSDT são constituídos por 19 profissões e abrangem áreas como as análises clínicas, a radiologia, a fisioterapia, a farmácia, a cardiopneumologia, entre outras, num total de cerca de 10 mil profissionais em exercício nos serviços públicos de saúde.

GC // HB

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