Direcção aprovada com 86%, lista de Anacoreta perde lugares no Conselho Nacional

| Política
Porto Canal / Agências

Oliveira do Bairro, 12 jan (Lusa) - A comissão política do líder do CDS-PP Paulo Portas foi hoje eleita com 85,9 por cento dos votos, tendo elegido 58 dos 70 membros do Conselho Nacional.

A lista do movimento Alternativa e Responsabilidade (AR), presidida por Filipe Anacoreta Correia, elegeu 9 lugares no Conselho Nacional - o 'parlamento' do partido -, menos três do que no anterior Congresso, e uma terceira lista com elementos próximos do anterior presidente José Ribeiro e Castro conquistou três assentos no órgão máximo entre Congressos. O Conselho Nacional aumentou de 65 para 70 membros no atual Congresso.

No último Congresso, realizado em 2011 em Viseu, a comissão política de Paulo Portas foi eleita com 91,7 por cento dos votos, uma percentagem mais elevada do que a conseguida hoje.

Na disputa da presidência da mesa do Conselho Nacional, à qual concorriam duas listas, a lista da direção encabeçada por Telmo Correia conseguiu 82,9 por cento dos votos, derrotando a lista do movimento AR - tendência crítica da direção - que propunha para o cargo Luís Nobre Guedes e que conseguiu 15,6 por cento dos votos.

Para o Conselho Nacional, a lista da direção, que tem como número um Pires de Lima, conseguiu 82,36 por cento dos votos - contra os 80,8 por cento do anterior Congresso - e elegeu 58 conselheiros (mais cinco do que em 2011). A lista do movimento AR conseguiu 12,5 por cento dos votos - contra os 18,78 por cento de Viseu - e a terceira lista, encabeçada por Luís Lagos, que não concorreu no último Congresso, conseguiu 4,39 por cento.

Ao Conselho de Jurisdição concorreram duas listas: a da direção, que conquistou 84,4 por cento dos votos, e a do movimento AR, que obteve 12,3 por cento.

À mesa do Congresso concorreu apenas a direção, que obteve 80,6 por cento dos votos (os restantes foram brancos) - bastante abaixo dos 88,5 por cento alcançados em Viseu - bem como ao Conselho de Fiscalização, onde conseguiu 74,5 por cento dos votos.

SMA // PJA

Lusa/fim

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