Jovem escolhida para encarnar Joana d'Arc é alvo de racismo em França

| Mundo
Porto Canal com Lusa

Paris, 23 fev (Lusa) A escolha de uma jovem de origem africana para encarnar a heroína nacional Joana d'Arc na França gerou uma onda de insultos racistas nas redes sociais, obrigando o governo francês a sair em sua defesa.

"O mal não vencerá (...) o ódio racista não tem lugar na República francesa", escreveu na rede social Twitter a secretária de Estado pela Igualdade entre Homens e Mulheres do governo francês, Marlène Schiappa, num primeiro comentário à vaga de críticas surgida após a escolha de Mathilde Edey Gamassou, de 17 anos, filha de pai natural do Benin e de mãe polaca.

Segundo conta a France Press, a jovem foi escolhida entre 250 candidatas para interpretar Joana d'Arc, heroína nacional, nas festas realizadas anualmente na cidade de Orleans. A seu favor contou o facto de ser boa aluna e de ser natural de Orleans

A decisão está a ser contestada em sites de extrema-direita e nas redes sociais, havendo que a considere "uma tentativa de transformar a história" da França.

Afirmando seguir as ordens de Deus, Joana d'Arc guiou os franceses numa batalha contra os ingleses durante a Guerra dos Cem Anos, entre os séculos XIV e XV. Em 1431 foi queimada na fogueira como herege, e anos depois foi beatificada.

RBF//RBF

Lusa/Fim

+ notícias: Mundo

Ex-membro da máfia de Nova Iorque escreve livro dirigido a empresários

Lisboa, 06 mai (Lusa) -- Louis Ferrante, ex-membro do clã Gambino de Nova Iorque, disse à Lusa que o sistema bancário é violento e que escreveu um livro para "aconselhar" os empresários a "aprenderem com a máfia" a fazerem negócios mais eficazes.

Secretário-geral das Nações Unidas visita Moçambique de 20 a 22 de maio

Maputo, 06 mai (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, vai visitar Moçambique de 20 a 22 de maio, a primeira ao país desde que assumiu o cargo, em 2007, anunciou o representante do PNUD em Moçambique, Matthias Naab.

Síria: Irão desmente presença de armas iranianas em locais visados por Israel

Teerão, 06 mai (Lusa) - Um general iraniano desmentiu hoje a presença de armas iranianas nos locais visados por Israel na Síria, e o ministro da Defesa ameaçou Israel com "acontecimentos graves", sem precisar quais, noticiou o "site" dos Guardas da Revolução.