Bibliotecas itinerantes da Colômbia recebem mais de 170.000 visitas

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Porto Canal com Lusa

Caldono, Colômbia, 24 nov (Lusa) -- As Bibliotecas Públicas Itinerantes que operam em 20 das zonas da Colômbia onde ex-guerrilheiros das FARC preparam a reintegração na sociedade receberam, entre março e outubro, 176.313 visitas.

Os dados foram facultados na quinta-feira em Caldono, município do departamento de Cauca, no sudoeste do país, pela diretora da Biblioteca Nacional da Colômbia, Consuelo Gaitán, ao apresentar um balanço da iniciativa que se desenrola em comunidades rurais e em acampamentos de antigos combatentes.

O relatório indicou que os ex-membros das antigas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) efetuaram 6.351 visitas às bibliotecas itinerantes.

Durante o evento foi projetado um vídeo em que o Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, destaca as conquistas da iniciativa, fruto de um investimento na ordem de dois milhões de dólares norte-americanos (cerca de 1,7 milhões de euros), sublinhando que as bibliotecas móveis se tornaram em "determinantes lugares de encontro para a reconciliação e para a construção da paz".

Consuelo Gaitán disse que cada uma das 20 bibliotecas localizadas nos chamados 'Espaços Territoriais de Capacitação e Reincorporação' tiveram uma média diária de 25.000 visitas entre 01 de março e 31 de outubro, sendo as mulheres as principais utilizadoras (62%).

A iniciativa não beneficiou apenas as comunidades das 20 zonas onde se encontram, mas também 176 localidades através dos serviços de extensão. "As 20 Bibliotecas já não são móveis, agora pertencem às suas comunidades", sublinhou a mesma responsável.

As bibliotecas têm recebido a visita de escritores e jornalistas que realizaram ateliês de escrita e ações de promoção de leitura com comunidades rurais e ex-combatentes.

O Governo da Colômbia e as antiga FARC firmaram há um ano um histórico acordo de paz, ao fim de quatro anos de negociações em Havana, que pôs termo a um conflito armado que ao longo de mais de meio século fez pelo menos 260 mil mortos, 60.000 desaparecidos e 7,1 milhões de deslocados.

DM (JIM/SS) // EJ

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