Síria: Presidente da Bolívia saúda "grande esforço" de Putin para alcançar a paz

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Porto Canal com Lusa

Santa Cruz, Bolívia, 24 nov (Lusa) -- O Presidente da Bolívia, Evo Morales, saudou na quinta-feira o "grande esforço" do homólogo russo, Vladimir Putin, para desenvolver um novo processo de paz na Síria com o apoio dos governos da Turquia e do Irão.

O chefe de Estado da Bolívia destacou a iniciativa dos três Presidentes (russo, turco e iraniano) relativamente à crise na Síria, onde, afirmou, "já vai em cerca de meio milhão o número de mortos por confrontos com o terrorismo".

"A partir da Bolívia queremos dizer que a melhor forma de garantir a paz social e mundial é respeitando a dignidade e a identidade dos povos", realçou Evo Morales, que abordou o tema na presença do ministro da Energia e Indústria da Rússia, Alexander Novak, que participa hoje na reunião plenária do IV Fórum de Países Exportadores de Gás, em Santa Cruz, no leste da Bolívia.

Putin anunciou na quarta-feira que vai ser colocado em marcha um novo processo de paz para a Síria, após uma reunião com os homólogos turco e iraniano, respetivamente, Recep Tayyip Erdogan e Hasan Rohani, na estância balnear russa de Sochi.

Aquando da cimeira tripartida, Putin afirmou existir uma "oportunidade real" de pôr fim ao conflito na Síria, mas advertiu que são necessárias "concessões de todas as partes", e declarou que a crise entrou numa "nova fase", depois de o país ter sido "salvo enquanto Estado".

A Rússia e o Irão, aliados do regime sírio, e a Turquia, que apoia os rebeldes, patrocinaram o chamado Acordo de Astana, assinado em setembro, que visa reduzir a intensidade dos combates no terreno para criar as condições para um acordo político que ponha fim ao conflito, que fez mais de 300.000 mortos e cinco milhões de deslocados desde março de 2011.

Também na quinta-feira, o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia afirmou que se prevê, até ao final do ano, uma diminuição da presença militar na Síria.

"Vai haver uma decisão tomada pelo comandante-em-chefe e o grupo [que opera na Síria] vai ser reduzido", afirmou o general Valeri Gerasimov, em declarações aos jornalistas, ao ser questionado sobre se Moscovo pretendia reduzir a presença na Síria até ao final do ano.

Moscovo envolveu-se no conflito na Síria em setembro de 2015, através de uma campanha de bombardeamentos em apoio ao Presidente sírio, Baschar al-Assad, que fez inclinar o conflito a seu favor.

DM (MDR/RN) // EJ

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