PM japonês envia oferta para polémico santuário em Tóquio

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Porto Canal com Lusa

Tóquio, 17 out (Lusa) -- O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, enviou hoje uma oferta para o polémico santuário de Yasukuni, em Tóquio, prática que costuma ser criticada pelos países vizinhos devido às ligações do templo ao passado militarista do Japão.

Abe enviou, a título pessoal, uma pequena árvore, como oferenda a propósito do festival de outono, que decorre nos próximos quatro dias, noticiou a imprensa local.

As oferendas de Shinzo Abe e a visita de membros do Governo ao santuário costumam gerar críticas dos países vizinhos, sobretudo da China e da Coreia do Sul, que consideram Yasukuni um símbolo do expansionismo militarista japonês.

Apesar dos três países terem estreitado a cooperação recentemente perante as ameaças da Coreia do Norte, as disputas históricas e territoriais são motivos frequentes de fricção na relação de Tóquio com Seul e Pequim. Entre o início do século XX e o final da guerra, o Japão colonizou a península coreana, a Manchúria e outras regiões da China.

O santuário xintoísta honra todos os que morreram pelo Japão entre finais do século XIX e 1945. Entre eles encontram-se 14 políticos e oficiais do Exército Imperial nipónico condenados como criminosos de guerra pelo Tribunal Penal Militar Internacional para o Extremo Oriente, no final da Segunda Guerra Mundial.

A última vez que Abe visitou Yasukuni como chefe do Governo foi em dezembro de 2013, o que gerou fortes protestos da China e da Coreia do Sul, e até uma resposta de Washington, o principal aliado estratégico de Tóquio, que sugeriu que o líder do Governo não repetisse estas visitas.

Desde então, o primeiro-ministro japonês evitou deslocar-se a Yasukuni, mas enviou ofertas ao santuário por ocasião dos festivais de outono e primavera.

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