EDP instala 23 geradores para garantir energia às populações afetadas

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Porto Canal com Lusa

Redação, Lisboa, 16 out (Lusa) -- A EDP instalou 23 geradores nos locais onde as reparações da rede estão a ser mais morosas mas mantém a expetativa de concluir a recuperação da rede de Média Tensão ao final do dia, divulgou a empresa.

"Nos locais onde as reparações são mais difíceis e morosas foram instalados 23 Geradores", divulgou a EDP, num balanço dos trabalhos que incluíram ainda a ligação à rede de "duas Centrais Móveis que garantem a alimentação à zona industrial de Arganil e à localidade de Loriga".

A empresa não divulgou a localização exata dos geradores mas a maior parte estará distribuída por localidades de concelhos de Gouveia, Pampilhosa da Serra, Mangualde, Nelas, Penacova, Oliveira do Hospital, Sertã e Mortágua.

No balanço enviado à Lusa a empresa reafirma que há ainda "dificuldades de circulação" na zona de Pampilhosa da Serra e Oliveira do Hospital" mas, ainda assim, a EDP Distribuição mantém "a expectativa, já anunciada, de concluir a recuperação da rede elétrica de Média Tensão, destruída pelos incêndios, até ao final do dia de hoje".

Nos próximos dias a empresa prevê "prosseguir os trabalhos na rede de baixa tensão, também com danos muito relevantes em locais dispersos em particular no Distrito de Coimbra".

Logo que as condições de visibilidade o permitam a empresa pretende mobilizar "os recursos aéreos disponíveis para reconhecimento e localização mais célere dos estragos" e mantém no terreno 600 operacionais que continuaram a trabalhar em ligação com as Autoridades Locais, Proteção Civil e Bombeiros.

No comunicado a EDP reitera ainda o apelo para que as populações das regiões atingidas pelos incêndios, por razões de segurança, não toquem "em quaisquer linhas partidas", e alerta para "o cuidado a ter com a colocação de geradores em locais pouco ventilados podendo o seu uso inadequado provocar intoxicações".

A rede de distribuição de energia elétrica foi afetada pelas centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 35 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.

Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e mais de 250 feridos.

DYA // JPF

Lusa/Fim

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