Orçamento da Defesa dos EUA vale mais do dobro do PIB de Portugal no próximo ano

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Porto Canal / Agências

Lisboa, 20 dez (Lusa) - O orçamento da Defesa dos Estados Unidos para 2014 ultrapassa os 400 mil milhões de euros, representando bem mais do dobro do Produto Interno Bruto de Portugal no próximo ano, segundo o documento aprovado na quinta-feira, em Washington.

A legislação, que passou com 84 votos a favor e 15 contra, aumenta o salário dos militares em 1% e reserva mais de 552 mil milhões de dólares, cerca de 404 mil milhões de euros, para gastos na área militar, incluindo a manutenção de bases, equipamento, treino de tropas e recursos vários, de acordo com a AFP, que aponta ainda para mais de 80 mil milhões de dólares gastos na manutenção da operação militar em curso no Afeganistão há 12 anos.

O PIB português deverá representar cerca de 168 mil milhões de euros no próximo ano, avançando face aos mais de 165 mil milhões que deverão ser registados este ano.

"No geral, o Governo está agradado com as modificações e os melhoramentos que constam da lei que resolve a maioria das objeções mais significativas [levantadas pela Casa Branca] nas versões anteriores", disse o assessor de imprensa de Obama, Jay Carney.

No documento, percebe-se que os Estados Unidos vão manter a estrutura atual da Base das Lajes, nos Açores, até que seja feito um "levantamento específico da eficácia" da base.

De acordo com o documento, aprovado na quinta-feira à noite e consultado esta manhã pela Lusa, prevê-se que a "estrutura de força" seja mantida até 30 dias depois da conclusão do Relatório de Avaliação da Consolidação da Infraestrutura Europeia, um trabalho que está em curso e cuja data de conclusão não é anunciada no orçamento da defesa, que foi aprovado na quinta-feira à noite pelo congresso norte-americano.

"O secretário da Força Aérea não pode reduzir a estrutura de força na base da Força Aérea das Lajes, a partir de 1 de outubro de 2013, até 30 dias depois do secretário da Defesa concluir o Relatório de Avaliação da Consolidação da Infraestrutura Europeia, iniciado pelo Secretário no dia 25 de janeiro de 2013, e informar os comités de acompanhamento do Congresso da Defesa relativamente a essa avaliação", lê-se no documento que estipula os gastos que os Estados Unidos estão autorizados a fazer nesta área.

Na única referência à base das Lajes, lê-se ainda que esse 'briefing' que terá de ser feito aos representantes dos eleitores norte-americanos deve incluir "uma avaliação específica da eficácia da base das Lajes, nos Açores, no apoio à postura ultramarina dos Estados Unidos".

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