Moçambique compromete-se nas Nações Unidas com diálogo para a paz e agenda 2030

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Porto Canal com Lusa

Nações Unidas, Nova Iorque, 25 set (Lusa) - Moçambique comprometeu-se hoje em manter o diálogo para a paz no país como prioridade da agenda política, referência feita durante a intervenção na 72.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Antonio Gumande, embaixador de Moçambique junto da ONU, foi quem usou da palavra e, num discurso em inglês, referiu que o Governo pretende esforçar-se para manter um "diálogo inclusivo" com partidos e organizações através de "meios informais e formais" como "a Assembleia da República".

Gumande fez várias referências à paz ao longo discurso classificando-a sempre como essencial para conquistar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, conjunto de metas traçadas pela ONU para serem alcançadas até 2030.

"Moçambique reafirma o seu compromisso com a agenda 2030", referiu.

O representante moçambicano também falou sobre as alterações climáticas para referir que só com parcerias de cooperação será possível enfrentá-las com eficácia.

Nesse sentido, assim como para lidar com outras ameaças, Gumande expressou apoio ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e às reformas que pretende realizar no sistema, de maneira a torná-lo "mais robusto" e interligado com as estruturas regionais.

Da mesma forma, defendeu a reforma do Conselho de Segurança, por forma a torná-lo mais eficiente.

O representante moçambicano junto da ONU pronunciou-se também sobre situações geopolíticas específicas.

António Gumande deixou um apelo relativo à República Saaraui, que reivindica soberania sobre o território do Saara Ocidental, antiga colónia espanhola que, por sua vez, Marrocos reclama como parte do seu reino.

Trata-se do único povo africano que ainda não teve direito à sua "autodeterminação e independência", referiu, pedindo que sejam cumpridas as resoluções do Conselho de Segurança (CS) em nome daqueles princípios.

Moçambique posicionou-se da mesma forma em relação à Palestina, com igual apelo ao CS.

O país lusófono deixou ainda uma nota de preocupação face ao arrefecimento das relações entre os Estados Unidos da América e Cuba.

"Moçambique viu com agrado o caminho para a normalização das relações diplomáticas e para acabar com o embargo [dos EUA a Cuba]. Por isso, estamos preocupados com os últimos desenvolvimentos e apelamos aos EUA para porem fim ao embargo", concluiu Gumande.

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