PS encara com "normalidade democrática" hipótese de moção de censura do CDS

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 25 jul (Lusa) - A secretária-geral adjunta do PS afirmou hoje encarar com "normalidade democrática" a possibilidade de o CDS-PP apresentar uma moção de censura ao Governo, mas lamentou que esse instrumento seja usado para explorar a tragédia de Pedrógão Grande.

Ana Catarina Mendes falava em conferência de imprensa na sede nacional do PS, durante a qual foi confrontada com a possibilidade de o CDS-PP apresentar a prazo na Assembleia da República uma moção de censura ao Governo.

A "número dois" da direção do PS disse encarar a utilização da figura regimental da moção de censura ao Governo "com normalidade democrática".

"A moção de censura está prevista constitucionalmente e é um direito que assiste a todos os partidos. Mas não deixa de ser lamentável que seja utilizada para constituir uma arma de arremesso político em relação ao que aconteceu em Pedrógão Grande", declarou a secretária-geral adjunta do PS.

Confrontada com o anúncio feito pelo líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, de que irá solicitar com caráter de urgência uma reunião da comissão permanente da Assembleia da República para discutir a questão do número de vítimas no incêndio de Pedrógão Grande, Ana Catarina Mendes alegou que "o PS nunca fugiu a nenhum debate".

"Se for convocada a Comissão Permanente da Assembleia da República, evidentemente, o PS estará presente para discutir tudo o que for necessário discutir, desde que isso não implique ausência de respeito pela vida das pessoas e pelas famílias que neste momento estão enlutadas", declarou.

PMF // JPS

Lusa/fim

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