Venezuela: Presidente quer verificar participação de trabalhadores na eleição da Constituinte

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Porto Canal com Lusa

Caracas, 18 jul (Lusa) - O Presidente da Venezuela anunciou hoje que as autoridades vão verificar a participação dos funcionários públicos e do setor privado na eleição de 30 de julho da Assembleia Constituinte.

O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV, no poder) vai usar um mecanismo de verificação da participação, chamado "4x4", que vai incluir, além da verificação "de todas as empresas, de todos os trabalhadores" da função pública, telefonemas aos beneficiários dos programas sociais estatais e também a trabalhadores do setor privado, disse Nicolas Maduro, numa intervenção televisa.

"Isso já está ativo. São pelo menos quatro milhões de trabalhores públicos da administração centralizada e descentralizada, mais vários milhões dos setores privados e comercial", explicou.

Maduro lembrou que existem 14 milhões de pessoas registadas para obter o "cartão da pátria", que serve para ter acesso aos programas sociais governamentais.

Na mesma intervenção, o chefe de Estado venezuelano reiterou que, apesar das críticas, vai continua com o projeto de modificar a Constituição.

"A 30 de julho vai acontecer um milagre na Venezuela, o da Assembleia Constituinte", destacou.

Nicolás Maduro acusou a imprensa nacional e internacional de não dar visibilidade ao ensaio eleitoral de domingo, ordenado pelo Conselho Nacional Eleitoral, para preparar às eleições para a Assembleia Constituinte.

"Graças a todo o povo, impressionante jornada. Todos ficamos surpreendidos pela participação", disse Maduro, sublinhando que o ensaio decorreu com tranquilidade. O Presidente aproveitou para reafirmar que o sistema eleitoral da Venezuela é o mais perfeito do mundo.

O ensaio do Governo venezuelano decorreu no mesmo dia em que a oposição efetuou a sua consulta simbólica contra a eleição da Assembleia Constituinte.

Nicolas Maduro minizou a participação dos venezuelano no referendo opositor e alertou a oposição "para ler corretamente a mensagem do povo no simulacro eleitoral e a não se deixar levar por elogios estrangeiros".

A oposição venezuelana acusa o Governo de querer impor no país um regime comunista ao estilo de Cuba.

No domingo, mais de 7,5 milhões de venezuelanos participaram no plebiscito convocado pela oposição contra a eleição da Assembleia Constituinte.

FPG //EJ

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