António José Seguro quer "contrato de desenvolvimento" para o interior

| Política
Porto Canal / Agências

Idanha-a-Nova, 07 dez (Lusa) - O secretário-geral do PS, António José Seguro, defendeu hoje, em Idanha-a-Nova, a necessidade de o Governo estabelecer com as câmaras municipais do mundo rural um contrato de desenvolvimento para o interior do país.

"Nós não podemos abandonar os portugueses que vivem no interior de Portugal e eu defendo um contrato de desenvolvimento com o interior do Portugal. [Esse contrato seria estabelecido) entre o Estado e as câmaras municipais, que através de elementos de racionalidade mantenham abertos os serviços do interior de Portugal", afirmou.

António José Seguro falava no Centro Agroalimentar do Ladoeiro, concelho de Idanha-a-Nova, onde, no dia 1, o serviço noturno de Apoio Permanente do Centro de Saúde encerrou e onde se perspetiva o fecho da repartição de finanças.

António José Seguro está desde sexta-feira naquele concelho para realizar uma visita que tem como temática o "Mundo Rural - Contributo para um Portugal Sustentável".

O líder do PS especificou ainda que nesse "contrato de desenvolvimento do interior" deve ser inserida a gestão do património público, designadamente edifícios do Estado que estão abandonados e os quais as autarquias aceitam gerir.

A proposta de redução para metade do IRC pago pelas empresas sediadas no interior, bem como a cativação de fundos comunitários para aquela região foram outras duas propostas socialistas, que António José Seguro reafirmou, classificando-as como "fundamentais" para o desenvolvimento, criação de emprego e riqueza naquela região do país.

"O interior não é um fardo nem um encargo para o nosso país. O interior é uma oportunidade que tem de ser aproveitada e este é o momento [de fazê-lo] porque há uma nova geração de autarcas do interior disponível para contratualizar com o Estado Central", disse.

Questionado pelos jornalistas sobre a alegada intenção do Governo em facilitar os despedimentos, António José Seguro referiu que "as prioridades do Governo estão todas invertidas".

"O que o país precisa não é de facilidade de desempregos, é de emprego. É de oportunidades", disse.

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