Paulo Núncio enaltece elogio da 'troika' à reforma do IRC

| Política
Porto Canal / Agências

Lisboa, 03 dez (Lusa) -- O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, enalteceu hoje o elogio da 'troika' à reforma do IRC, apesar de o FMI ter recomendado prudência nas estimativas de benefícios da reforma.

"A reforma do IRC tem sido elogiada, de uma forma praticamente unânime, pelas instituições internacionais, não só as que compõem a 'troika' como outras (...), como a OCDE", disse o governante à margem da apresentação do relatório "Paying Taxes 2014" do Banco Mundial e da consultora PwC.

No relatório sobre a oitava e nona revisões do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF) a Portugal, divulgado há três semanas, o Fundo Monetário Internacional (FMI), uma das três entidades da 'troika', considerou que a reforma do IRC "pode ajudar a promover o investimento e o crescimento" mas recomendou "prudência" nas estimativas do crescimento potencial que pode provocar.

O Fundo disse ainda estar "preocupado com o espaço orçamental limitado e com o risco de que a reforma possa favorecer os setores não transacionáveis", mas ressalvou no relatório que as autoridades portuguesas "se comprometeram a implementar as reformas de uma forma setorialmente neutra e dentro do envelope orçamental existente", o que "vai implicar a identificação de medidas compensatórias a partir de 2015".

Paulo Núncio voltou hoje a salientar os benefícios da reforma do IRC, lembrando que tem como objetivo posicionar, a médio prazo, as taxas portuguesas às da Polónia e da República Checa, os principais concorrentes na atração de investimento estrangeiro.

A descida de lugares de Portugal no ranking de competitividade fiscal do relatório "Paying Taxes 2014" "não é alheia", segundo o governante, ao programa de ajustamento do país em termos de consolidação orçamental.

VP(ND/NM)// ATR

Lusa/fim

+ notícias: Política

“Não há condições políticas” para regresso do Serviço Militar Obrigatório, garante ministro da Defesa

O ministro da Defesa Nacional admitiu que “hoje não há condições políticas” para voltar a impor o Serviço Militar Obrigatório (SMO), sugerindo que os jovens que optem pelas Forças Armadas tenham melhores condições de entrada na universidade ou função pública.

"Acabarei por ser inocentado", diz Galamba sobre caso Influencer

O ex-ministro das Infraestruturas, João Galamba, disse esta sexta-feira que acredita que vai ser inocentado no processo Influencer e discorda que a Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, deva prestar esclarecimentos no Parlamento.

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.