António Costa defende que UE e Reino Unido devem ter "as melhores relações possíveis"

António Costa defende que UE e Reino Unido devem ter "as melhores relações possíveis"
| Política
Porto Canal com Lusa

O primeiro-ministro, António Costa, manifestou este sábado, em Bruxelas, o desejo de que a União Europeia (UE) e o Reino Unido tenham "as melhores relações possíveis" após o 'Brexit'.

"Espero que a primeira mensagem que possamos transmitir ao Reino Unido é que queremos no futuro ter as melhores relações possíveis e que decorram de uma forma muito amigável e possam de uma forma muito construtiva, dando prioridade àquilo que é essencial: os cidadãos", disse Costa, em declarações à entrada para o Conselho Europeu.

Os chefes de Estado e de Governo da UE a 27 reúnem-se este sábado numa cimeira, em Bruxelas, para adotar as orientações para as negociações com Londres em torno da saída do Reino Unido da UE, o chamado 'Brexit'.

Com a presença do negociador-chefe da UE, Michel Barnier, a quem será posteriormente dado um mandato para conduzir as negociações em representação da UE, os líderes europeus, entre os quais o primeiro-ministro António Costa, vão aprovar hoje as posições e os princípios gerais para as negociações que se seguem com Londres, e que deverão ser concluídas no espaço de dois anos, até 2019.

Na carta-convite dirigida aos líderes europeus, na quinta-feira, o presidente do Conselho Europeu advertiu que o futuro das relações com o Reino Unido só deve ser discutido numa fase mais adiantada das negociações em torno do 'Brexit', uma vez acordados os termos da separação.

Antevendo aquele que é formalmente o primeiro Conselho Europeu a 27, para a adoção das diretrizes para as negociações sobre a saída do Reino Unido da União Europeia, Donald Tusk defende que é fundamental tratar do passado e acautelar os interesses dos cidadãos europeus antes de discutir o futuro.

Depois de os líderes dos 27 aprovarem hoje as linhas diretrizes para as negociações, será elaborado um mandato para Barnier, que deverá estar pronto até 22 de maio, mas as negociações só deverão arrancar depois das eleições no Reino Unido marcadas para 08 de junho.

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