Santo Tirso defende prolongamento do Programa Metropolitano de Emergência Social

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Porto Canal / Agências

Santo Tirso, 29 nov (Lusa) - O presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, adiantou à agência Lusa que vai propor o prolongamento do Programa Metropolitano de Emergência Social no decorrer da reunião de hoje do Conselho Metropolitano do Porto, do qual é vice-presidente.

"A situação de muitas famílias portuguesas é dramática e em 2014 vão ainda existir, face a este orçamento do Estado, muitas dificuldades. O prolongamento deste plano é fundamental porque referem que haverá uma brecha nas dificuldades quando a 'Troika' sair, mas isso só acontecerá em dois anos ou mais. A situação nacional só tende a piorar com este orçamento do Estado", disse, à agência Lusa, Joaquim Couto.

O autarca de Santo Tirso quer que o Programa Metropolitano de Emergência Social (PMES) se prolongue o "mais possível", mas pelo menos por um "mínimo de seis meses" com uma dotação orçamental "considerável".

"Ideal seria que voltasse a ter os tais dois milhões de euros, embora eu saiba que o orçamento da Área Metropolitana é exíguo", referiu.

O PMES, criado em junho pela Junta Metropolitana do Porto, então liderada pelo autarca do Porto, o social-democrata Rui Rio, disponibiliza até 31 de dezembro uma verba de dois milhões de euros, repartida por 16 municípios da Área Metropolitana do Porto (AMP), para apoiar "agregados familiares carenciados, em situação de emergência social grave".

Assim, este programa termina no próximo mês, mas hoje na reunião do Conselho Metropolitano do Porto que decorre em Arouca, o também vice-presidente deste organismo, Joaquim Couto, vai propor o prolongamento do programa.

Quinta-feira também o presidente da Câmara Municipal de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, defendeu que o prolongamento do PMES Programa Metropolitano de Emergência Social, considerando que esta iniciativa permitiu reconhecer "um conjunto de problemas que de outra forma nunca seriam identificados".

O autarca de Gaia quer que este programa se prolongue por, pelo menos, mais meio ano, nem que seja com uma quantia menor.

Os dois milhões de euros destinados a este programa resultam dos resultados positivos da AMP em 2012.

Através do PMES, cada agregado familiar em situação considerada "emergente" pode receber até mil euros.

PYT (JAP) // JGJ

Lusa/Fim

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