Porto, 25 nov (Lusa) -- O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, defendeu hoje que o Centro Materno Infantil do Norte (CMIN), e respetivas competências, devem manter-se "de pedra e cal" na cidade do Porto.

À margem de uma visita ao CMIN, Rui Moreira, assinalou que o município "está atento" e "não quer que este centro hospitalar perca competências".

"Isto foi uma questão que envolveu muitas pessoas da cidade (...). Envolvi-me, envolveu-se Manuel Pizarro, Sollari Alegro, todos nós nos envolvemos nisto e portanto queremos que isto fique aqui, de pedra e cal", frisou o autarca.

Para Rui Moreira, "este é um equipamento muito importante para toda a região norte" e "fundamental para a cidade do Porto" que para ser contemporânea deve ter "estes equipamentos no seu centro".

"Independentemente do serviço que presta aos cidadãos (...) é para nós um equipamento fundamental numa cidade que não quer perder competências e que também não quer ser esvaziada de centros de decisão", assinalou.

Presente na visita, o presidente do Centro Hospitalar do Porto (CHP), Sollari Alegro, disse manter-se a previsão de entrega do edifício do CMIN, previsto desde 1991, "no fim de dezembro", após o que decorrerão "progressivamente" as mudanças que deverão estar concluídas "no fim de março" de 2014.

Alegro criticou ainda alguns "boatos" segundo os quais o novo hospital em Gaia "tiraria as competências ao Centro Hospitalar do Porto".

"Nós achamos isso completamente intolerável, nem me parece que se justifique do ponto de vista técnico fazer um grande hospital em Gaia, desertificando o centro do Porto. Isso é completamente inadmissível", sublinhou.

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