Alcino Soutinho "deixou a sua marca" no país - Assunção Esteves
Porto Canal / Agências
Lisboa, 25 nov (Lusa) -- O arquiteto Alcino Soutinho, falecido no domingo aos 83 amos, "deixou a sua marca por todo o país, numa presença feita de rigor e pureza no traço arquitetónico", afirma em comunicado a presidente da Assembleia da República.
"Alcino Soutinho deixou a sua marca por todo o país, numa presença feita de rigor e pureza no traço arquitetónico, no encontro de soluções de grande expressividade, sempre com uma particular atenção ao contexto da sua arte", lê-se na mensagem de pesar de Assunção Esteves, divulgado hoje.
"Na arquitetura, na sua atividade de docência na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto e também na pintura, Alcino Soutinho deixa-nos um legado de justeza e inventividade que devemos recordar e celebrar sempre", afirma presidente do parlamento.
Assunção Esteves aponta como "emblemáticas" as "construções como os Paços do Concelho e a Biblioteca Florbela Espanca, em Matosinhos, a Casa-Museu Guerra Junqueiro, no Porto, ou o Museu do Neorrealismo, em Vila Franca de Xira".
Para Assunção Esteves, "Portugal perdeu um dos seus maiores arquitetos e um dos mais destacados representantes da 'Escola do Porto'.
Alcino Soutinho faleceu domingo no Porto, vítima de doença oncológica.
O corpo do arquiteto está a ser velado na Igreja de Cristo-Rei, no bairro da Boavista, no Porto, de onde sairá na terça-feira funeral para o tanatório de Matosinhos, onde se realizará uma cerimónia de cremação, disse à Lusa fonte da Câmara do Porto.
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