CGD fecha mais de metade dos balcões e dispensa 2.200 trabalhadores até 2020

CGD fecha mais de metade dos balcões e dispensa 2.200 trabalhadores até 2020
| Economia
Porto Canal com Lusa

O grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai cortar 2.200 postos de trabalho, através de pré-reformas e rescisões amigáveis, e fechar mais de metade dos balcões até 2020, no âmbito do acordado com Bruxelas.

De acordo com os dados hoje apresentados, no final de 2016 o banco tinha 8.133 trabalhadores em Portugal, menos 297 do que no final do ano anterior, quando eram 8.410.

Em termos de agências, o banco fechou 42 em 2016, tendo no final de dezembro passado a ter uma rede de 1.211 unidades comerciais.

Nos próximos anos, no âmbito do plano estratégico negociado com Bruxelas, a CGD prevê dispensar 2.200 pessoas, o que o presidente executivo, Paulo Macedo, disse que se fará através de "pré-reformas e eventualmente rescisões por mútuo acordo".

O gestor não quis adiantar, contudo, quantos trabalhadores deverão sair já este ano.

Em termos de agências, a CGD quer chegar a 2020 com um número entre 470 e 490.

O banco prevê gastar 150 milhões de euros com as saídas de trabalhadores até 2020.

A CGD apresentou hoje os resultados de 2016 em que teve prejuízos históricos de 1.859 milhões de euros, mais de dez vezes mais os resultados negativos de 171 milhões de euros de 2015.

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