Passos Coelho foi à sede do PS escrever no livro de condolências

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Porto Canal com Lusa

Lisboa, 08 jan (Lusa) - O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, esteve hoje de manhã na sede do PS, em Lisboa, a deixar uma mensagem de condolências pela morte de Mário Soares, e não prestou declarações aos jornalistas.

Acompanhado pelo secretário-geral do PSD, José Matos Rosa, Passou assinou um dos livros de condolências que o PS disponibiliza para os interessados deixarem uma mensagem de pesar pelo falecimento do antigo chefe de Estado e fundador do Partido Socialista.

A delegação do PSD foi recebida no Largo do Rato, na sede nacional do PS, pela secretária-geral adjunta do partido, Ana Catarina Mendes.

Antes, havia marcado também presença no edifício socialista a ministra da Presidência, Maria Manuel Leitão Marques, que lembrou uma vez mais o legado deixado pelo fundador do PS.

A sede nacional do PS abriu hoje pelas 10:00 para receber personalidades do partido e anónimos cidadãos que queiram prestar homenagem a Soares, falecido no sábado, aos 92 anos.

Na fachada do edifício do PS, no Largo do Rato, decorre a montagem de imagens do fundador do partido e antigo chefe de Estado, e pelas 12:50 tinham sido já algumas as centenas de pessoas que haviam entrado na sede socialista para assinar os livros de condolências.

Mário Soares morreu no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, onde estava internado há 26 dias, desde 13 de dezembro.

O Governo decretou três dias de luto nacional, a partir de segunda-feira.

O corpo do antigo Presidente da República vai estar em câmara ardente no Mosteiro dos Jerónimos a partir das 13:00 de segunda-feira, e o funeral realiza-se a partir das 15:30 de terça-feira, no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.

Nascido a 07 de dezembro de 1924, em Lisboa, Mário Alberto Nobre Lopes Soares, advogado, combateu a ditadura do Estado Novo e foi fundador e primeiro líder do PS.

Após a revolução do 25 de Abril de 1974, regressou do exílio em França e foi ministro dos Negócios Estrangeiros e primeiro-ministro entre 1976 e 1978 e entre 1983 e 1985, tendo pedido a adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia (CEE), em 1977, e assinado o respetivo tratado, em 1985.

Em 1986, ganhou as eleições presidenciais e foi Presidente da República durante dois mandatos, até 1996.

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