Mão-de-obra importada de Macau volta a cair em novembro

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Porto Canal com Lusa

Macau, China, 28 nov (Lusa) -- A mão-de-obra importada de Macau voltou a diminuir em novembro, em termos anuais homólogos, fixando-se em 177.897 trabalhadores, menos 2,38%, no final do mês passado.

De acordo com dados da Polícia de Segurança Pública (PSP), disponíveis no portal da Direção para os Assuntos Laborais, os Trabalhadores Não residentes (TNR) de Macau eram menos 4.349 do que em novembro de 2015.

Em novembro, a China continuou a ser a principal fonte de mão-de-obra importada de Macau, com 113.529 trabalhadores, seguida das Filipinas (26.565) e do Vietname (14.859).

O setor dos hotéis, restaurantes e similares absorveu a maior fatia de mão-de-obra importada (49.666), seguido do da construção (35.465).

É na construção que está a haver a maior diminuição de trabalhadores não residentes: eram 44.576 no final de novembro de 2015, ou seja, diminuíram 20,4%.

No espaço de um ano foram inaugurados em Macau pelo menos três 'resorts' com casinos (Studio City, Wynn Palace e Parisian) que tinham estado em construção.

A mão-de-obra importada equivalia a 45,6% da população empregada de Macau estimada no final de outubro.

Em setembro, o número de TNR havia já caído 474 em comparação com setembro de 2015, a primeira diminuição, em termos anuais homólogos, desde novembro de 2010.

Em outubro, a mão-de-obra importada de Macau diminuiu pela segunda vez consecutiva desde 2010, para 178.215 trabalhadores não residentes.

O universo de trabalhadores não residentes galgou os 100 mil pela primeira vez na história da Região Administrativa Especial chinesa em 2008.

Macau contava, no final de 2000, com 27.221 trabalhadores não residentes; 39.411 em 2005; 110.552 em 2012; 170.346 em 2014 e 181.646 em 2015.

O 'pico' foi atingido em junho último, com 182.459 trabalhadores contratados ao exterior.

Portadores do chamado 'blue card', os trabalhadores não residentes podem permanecer em Macau enquanto estiver válido o seu contrato de trabalho, não possuindo direito de residência.

Apesar de perfazerem mais de um quarto da população de Macau (27,6% dos 652.500 habitantes estimados no final de junho), os trabalhadores não residentes não contam, por exemplo, com um mandatário formal de uma associação de imigrantes no seio da Concertação Social.

A ala laboral tem assento, mas a situação dos trabalhadores não residentes difere da dos locais, sendo regulada por uma lei específica.

FV (MP/DM) // MP

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