EUA lamentam presença de Cuba, Rússia e China no Conselho de Direitos Humanos da ONU

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Porto Canal / Agências

Washington, 13 nov (Lusa) -- Washington lamentou, esta terça-feira, que vários dos novos membros do Conselho de Direitos Humanos da ONU, como Cuba, Rússia ou China, não tenham mostrado "o seu compromisso" na proteção destes direitos".

"Lamentamos que alguns dos países eleitos para o Conselho de Direitos Humanos tenham falhado em mostrar o seu compromisso na promoção e proteção dos direitos humanos", disse a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Jen Psaki, durante a conferência de imprensa diária, em que citou a China, Rússia e Cuba.

Quando o Conselho foi criado, os estados-membros comprometeram-se a ter em linha de conta o historial da situação dos direitos humanos de um país na hora de votar para um novo membro, acrescentou a responsável.

Jen Psaki respondia aos jornalistas sobre o voto da Assembleia Geral da ONU, que aprovou 14 novos membros do Conselho de Direitos Humanos, incluindo estes três países, cujo mandato de três anos se inicia em janeiro.

Além da China, Rússia e Cuba, também foram eleitos outros 11 países: México, Argélia, Marrocos, África do Sul, Namíbia, Vietname, Maldivas, Arábia Saudita, Macedónia, França e Reino Unido.

A eleição foi precedida de protestos por parte de várias organizações de direitos humanos como a UN Watch ou a Human Rights Foundation, que consideram que estes três países -- a par da Argélia, Arábia Saudita e do Vietname -- não mereciam integrar o Conselho de Direitos Humanos da ONU pelo seu péssimo historial no que toca ao respeito pelas liberdades fundamentais.

Segundo um relatório da UN Watch, organização com sede em Genebra, Rússia, China, Cuba, Vietname, Argélia e Arábia Saudita cometem abusos "graves e sistemáticos" dos direitos humanos, incluindo violações em grande escala às liberdades de expressão, imprensa, religião e reunião.

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