Putin chega a Seul com dossiê Coreia do Norte na agenda

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Porto Canal / Agências

Seul, 13 nov (Lusa) -- O Presidente russo, Vladimir Putin, chegou hoje a Seul para uma visita de um dia, em que abordará com a sua homóloga sul-coreana, Park Geun-hye, vários assuntos bilaterais, bem como o programa nuclear da Coreia do Norte.

No segundo encontro depois da cimeira do G20, de setembro, em São Petersburgo, os dois líderes deverão discutir a ameaça que o programa de armas nucleares da Coreia do Norte representa para a região, numa altura em que os membros das conversações a seis para a desnuclearização norte-coreana tentam retomar o estancado processo de negociações.

A Coreia do Sul e a Rússia participam -- a par da Coreia do Norte, dos Estados Unidos e do Japão -- do diálogo a seis, paralisado desde 2008.

O projeto russo para desenvolver um acesso comercial no porto de Rajin, no nordeste da Coreia do Norte, na sequência da reabertura, em setembro, da linha de caminhos-de-ferro -- que liga esta cidade a Khasan, no extremo oriente da Rússia -- deverá ser outro dos assuntos abordados entre os chefes de Estado da Rússia e da Coreia do Sul.

Um grupo de empresas sul-coreanas, incluindo o gigante da siderurgia Posco, prevê assinar, durante a breve visita de Putin, um memorando de entendimento para participar no projeto de renovação da ferrovia e do porto, segundo a agência Yonhap.

Com este projeto, a Rússia espera poder utilizar o cais de Rajin para exportar produtos por via marítima, enquanto as empresas sul-coreanas poderiam levar os seus bens comerciais para o terminal da Coreia do Norte e a partir dali enviá-los para a Europa através dos caminhos-de-ferro.

Os avanços na conexão do porto de Rajin coadunam-se com o objetivo -- todavia em fase embrionária -- de unir a Coreia do Sul à Europa por comboio, prolongando a linha do comboio transiberiano ao longo da Coreia do Norte.

É possível, segundo a Yonhap, que os líderes de Seul e Moscovo discutam também hoje a futura iniciativa, apesar de não serem esperados grandes avanços, já que a proposta estagnada pela contínua tensão que tem pautado as relações com a Coreia do Norte nos últimos anos.

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