Pelo menos nove mortos e 13 desaparecidos no sul da China devido ao Haiyan

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Porto Canal / Agências

Pequim, 12 nov (Lusa) -- Pelo menos nove pessoas morreram e 13 outras foram dadas como desaparecidas na China, após a passagem do Haiyan, agora reduzido a tempestade tropical, que poderá ter causado mais de dez mil mortos nas Filipinas.

De acordo com a imprensa estatal chinesa, as regiões de Guangxi, Cantão ou Hunan, no sul do país, têm sido afetadas pelo temporal desde a noite de domingo.

Apesar de debilitado, o Haiyan, que se move a uma velocidade aproximada de 100 quilómetros por hora, tem provocado fortes chuvas, com o nível de pluviosidade a alcançar os 38 centímetros cúbicos em algumas zonas do país.

Na região autónoma de Guangxi, as autoridades confirmaram uma vítima mortal e aproximadamente um milhão de afetados. Além disso, 25 mil pessoas foram deslocadas e 249 casas ficaram destruídas. Quatro pessoas caíram ao rio, na noite de segunda-feira, continuando desaparecidas desde então.

Segundo a agência Xinhua, mais de mil estudantes e professores de uma escola secundário encontram-se encurraladas, desde esta manhã, devido às inundações, aguardando, nos pisos superiores da instituição de ensino, pela chegada das equipas de resgate.

Em Hunan, morreram duas pessoas e quatro estão desaparecidas depois de o barco em que seguiam se ter voltado, esta manhã, junto a uma reserva natural. A bordo estavam dez pessoas, mas as equipas de salvamento só conseguiram resgatar quatro.

Em Hainão, a tempestade tropical deixou quatro mortos e cerca de meio milhão de afetados, incluindo um total de 39 mil pessoas que foram retiradas.

Cerca de 650 casas ficaram parcial ou totalmente danificadas, informou o Departamento provincial de Assuntos Civis, citado pela agência Xinhua.

As autoridades chinesas também confirmaram hoje a morte de dois dos sete tripulantes de uma embarcação que ficou à deriva no Mar do Sul da China, este sábado, quando os ventos romperam as suas amarras e a arrastaram. O resto da tripulação -- cinco pessoas -- continua desaparecido.

Haiyan, o tufão mais violento registado no mundo este ano, deixou um rasto de destruição nas Filipinas, onde o número de mortos poderá superar os dez mil, de acordo com as estimativas.

Quatro dias depois da catástrofe, as equipas de emergência trabalham em contrarrelógio para ajudar as vítimas afetadas nas regiões centrais do país, enquanto prosseguem as operações de busca por possíveis sobreviventes.

As Nações Unidas indicaram hoje "esperar o pior", apesar de a ajuda humanitária estar a chegar a pouco e pouco ao arquipélago oriundas de inúmeros pontos do mundo.

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