No programa 'Cara ou Coroa' do Porto Canal, o Presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, frisou, esta sexta-feira, que ficou surpreendido com a notícia da prisão preventiva do vice-presidente da autarquia, Patrocínio Azevedo, garantindo que se a corrupção for comprovada, tomará as medidas necessárias.

O também Presidente da Área Metropolitana do Porto rejeitou ainda qualquer envolvimento no processo principal da Operação Babel e negou alguma vez ter empregue alguém no município, sem ser através de concursos.

Recorde-se que Patrocínio Azevedo, e Paulo Malafaia, empresário do ramo imobiliário, vão ficar em prisão preventiva, após terem sido ouvidos no Tribunal de Instrução Criminal do Porto.

Foi ainda decretado que Elad Dror, o CEO israelita do grupo Fortera, fica obrigado ao pagamento de uma caução de um milhão de euros, ao passo que o advogado João Lopes fica em prisão domiciliária.

A todos foi imposta a proibição de contactos entre si, no âmbito do processo principal da Operação Babel que se centra “na viciação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanístico em favor de promotores associados a projetos de elevada densidade e magnitude, estando em causa interesses imobiliários na ordem dos 300 milhões de euros, mediante a oferta e aceitação de contrapartidas de cariz pecuniário”.