Não há adiamento nem divergências sobre "guião para a reforma do Estado" -- Marques Guedes
Porto Canal / Agências
Lisboa, 24 out (Lusa) - O ministro da Presidência negou hoje que tenha havido um adiamento da apresentação do chamado "guião para a reforma do Estado" por parte do Governo e afirmou que esta matéria não suscita divergências dentro do executivo.
"A reforma do Estado iniciou-se há dois anos. Não há, de facto, nenhum adiamento, porque a reforma do Estado está em curso", sustentou Luís Marques Guedes, em resposta aos jornalistas, durante a conferência de imprensa sobre as conclusões do Conselho de Ministros.
Segundo o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, a reforma do Estado "é uma tarefa que se iniciou há dois anos, mas que o Governo desde o início disse que era uma tarefa para oito anos, para duas legislaturas, é uma tarefa que tem continuidade".
"Não há divisões dentro do Governo relativamente a esta matéria. O que tem havido naturalmente é contributos, e contributos positivos, da parte de todos os membros do Governo, para a coordenação que tem vindo a ser feita pelo senhor vice-primeiro-ministro [Paulo Portas] relativamente ao documento que, em definitivo, será aprovado no próximo Conselho de Ministros", acrescentou.
Instado a esclarecer em que é que consiste esse documento apelidado de "guião para a reforma do Estado", se inclui propostas de novos cortes na despesa pública, o ministro escusou-se a responder: "Não vou antecipar o conteúdo".
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