Escola de Barroselas vai entrar em obras para travar aulas à chuva

Escola de Barroselas vai entrar em obras para travar aulas à chuva
| Norte
Porto Canal

A escola básica e secundária de Barroselas, Viana do Castelo, vai receber obras urgentes em novembro, para travar as infiltrações de água nas salas que, conforme relataram os alunos, se prolongam desde 2011, anunciou a Câmara Municipal.

A garantia da realização destas obras, que vão custar 79.900 euros, surgiu hoje, após reunião do autarca local, José Maria Costa, com a direção do Agrupamento de Escolas de Barroselas, na Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), no Porto.

"No final, ficou garantida pelo Ministério da Educação uma primeira fase de intervenção, no valor de 79.900 euros, para obras de emergência num dos blocos escolares e no pavilhão desportivo", explicou a Câmara de Viana do Castelo, em comunicado.

A 04 de outubro centenas de alunos recusaram entrar naquela escola - construída em 1983 e que nunca recebeu obras de beneficiação - devido à chuva que cai, literalmente, nas salas de aula e noutros espaços da escola, em consequência de infiltrações.

A direção do agrupamento disse, na altura, "compreender" o protesto, já que a chuva cai, literalmente, nas salas de aula e noutros espaços da escola. Trata-se de um problema que se arrasta desde 2011 e que se acentua a cada inverno.

Os alunos garantem que a paciência se "esgotou" e exigem "condições para estudar", com gritos de protesto e palavras de ordem no exterior.

"No refeitório estamos a comer e a chover no prato e na cabeça dos alunos. Nas salas de aula chove em cima dos cadernos e dos computadores", explicou à agência Lusa Hugo Pereira, presidente da associação de estudantes daquela escola.

Este estudante do 12.º ano acrescentou que, neste cenário, que se tem vindo a "agravar" há cinco anos, o próprio rendimento dos alunos "está em causa", devido à falta de condições de estudo e de concentração.

Após a reunião de hoje com responsáveis da DGEstE - em que marcaram presença ainda representantes dos encarregados de educação -, a Câmara de Viana do Castelo sublinhou que a situação só ficará "sanada" com uma "intervenção de fundo", considerada "essencial para travar o estado de degradação dos edifícios que está a prejudicar o normal funcionamento das atividades letivas".

Segundo a direção da escola, essa intervenção nas coberturas e estrutura dos vários edifícios escolares custará 300 mil euros e, apesar de prevista desde 2011, nunca chegou a avançar por falta de dotação orçamental.

A primeira fase das obras agora garantidas arranca, segundo a autarquia, em novembro e vai ser levada a cabo pela direção do agrupamento, "com o apoio técnico e administrativo da Câmara Municipal".

Em 27 de setembro passado, algumas divisões daquela escola ficaram inundadas com as primeiras chuvas, situação que afetou sobretudo áreas como a sala de professores, ginásio, biblioteca ou a papelaria.

Em janeiro de 2011, centenas de alunos também boicotaram as aulas pelos mesmos motivos, mas nada foi feito desde então.

As obras, classificadas como urgentes, chegaram a estar previstas para a fase IV da Parque Escolar, antes de 2011, mas acabaram por nunca sair do papel, com a suspensão daquele programa de requalificação dos edifícios escolares.

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