Fundação Cupertino de Miranda já tem terreno para a segunda "torre" em Famalicão

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Porto Canal / Agências

Famalicão, 01 out (Lusa) -- A Câmara de Famalicão já aprovou a cedência do terreno para a segunda "torre" da Fundação Cupertino de Miranda (FCM), que incluirá uma guardaria de obras de arte, "única" na Península Ibérica, foi hoje anunciado.

O diretor artístico da fundação, António Gonçalves, disse à Lusa que a cedência do terreno significa "um passo decisivo" para o avanço do projeto, porque só assim pode ser formalizada a candidatura da obra aos fundos comunitários.

São 1.865 metros quadrados que passarão do domínio público para o domínio privado, conforme deliberações já aprovadas pela Câmara e pela Assembleia municipais de Vila Nova de Famalicão.

Quanto ao investimento necessário para a nova torre, António Gonçalves disse que ele ainda não está quantificado, porque o projeto final só agora vai ser elaborado.

"Mas serão certamente alguns milhões de euros", acrescentou.

Desenhada por Eduardo Souto Moura, a nova torre terá 40 metros de altura.

Vai ficar adjacente à atual, que tem 10 pisos e 34 metros de altura.

"Ficaremos ali com uma espécie de Torres Gémeas, à nossa escala", referiu Souto Moura, há dois anos, na apresentação do anteprojeto da obra.

A nova torre, cujo projeto vai agora começar a ser riscado, terá mais um andar do que a atual, de forma a permitir o prolongamento da sala de eventos para o terraço do prédio existente.

Também há dois anos, o presidente da Fundação, Pedro Álvares Ribeiro, anunciou que a nova torre, além de quatro salas autónomas para exposição, um espaço para eventos de grandes dimensões, um restaurante e bar, terá ainda uma guardaria de obras de arte.

"Não conhecemos na Península Ibérica uma outra oferta para esse fim", referiu, frisando que esse espaço permitirá acolher coleções de "enorme valor, nacionais e internacionais".

Souto Moura sublinhou que está a desenvolver o projeto de forma a que o terreno público ocupado seja o menor possível e que o jardim ali existente mantenha a totalidade das árvores.

"Se tudo correr bem, não será preciso deitar abaixo nenhuma árvore; se não, será derrubada apenas uma. Mas já propus à Fundação que por cada árvore abatida sejam plantadas pelo menos quatro", referiu o arquiteto.

VCP // MSP

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