Autarca de Aveiro preocupado com "desvio" de verbas da defesa costeira para inundações

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Porto Canal com Lusa

Aveiro, 02 mar (Lusa) -- O presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), Ribau Esteves, disse hoje estar muito preocupado por o governo desviar verbas da defesa costeira para reparar os prejuízos das cheias.

"A tal linha do Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO-SEUR) que o governo anunciou tem uma péssima notícia lá dentro: o governo vai buscar os tais 50 milhões anunciados para tratar das maleitas das inundações aos 200 milhões que estão no PO-SEUR para a defesa contra a erosão costeira, o que acho inacreditável", disse.

Ribau Esteves lembra que houve várias críticas por os 200 milhões de euros serem insuficientes para o que é preciso fazer na costa portuguesa.

"Já era uma verba muito pequena e daria muito mal só para a costa aveirense, quanto mais chegar àquele monte e tirar 50 milhões de euros, pelo que preocupa-nos muito que se reduza a dotação para a erosão costeira", declarou.

Ribau Esteves, que preside à Câmara de Aveiro, fez essas declarações na reunião pública da autarquia, ao responder ao vereador socialista Eduardo Feio que pretendeu saber qual o ponto da situação das obras de reparação necessárias no Baixo Vouga Lagunar, após os últimos temporais.

Segundo o presidente da CIRA, técnicos das câmaras de Aveiro, Albergaria-a-Velha e Estarreja já fizeram trabalho de verificação que partilharam com a Agência Portuguesa do Ambiente, mas uma visita técnica prevista para quinta-feira, destinada a atualizar o levantamento, foi adiada para segunda-feira.

"A lógica é que, acabado esse levantamento, seja feito um orçamento de base para fechar as fontes de financiamento. Temos o nosso trabalho em curso com a Agência Portuguesa do Ambiente, com a perspetiva de lançar as obras em duas fases, integrando na primeira os episódios que exigem uma resposta mais rápida", esclareceu.

MSO // MSP

Lusa / Fim

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