Marisa Matias diz que 35 horas é caminho a seguir no setor público e privado
Porto Canal com Lusa
Leiria, 12 jan (Lusa) - A candidata presidencial apoiada pelo BE, Marisa Matias, defendeu hoje que a reposição das 35 horas semanais é um caminho que deve ser feito no setor público e privado, considerando "um sinal de modernidade" o Estado "começar a dar o exemplo".
Quarta-feira, no parlamento, PCP, "Os Verdes", BE e PS vão apresentar e discutir os diversos projetos de lei com o objetivo de repor o horário de 35 horas na administração pública e revogar o de 40 horas que vigora desde setembro de 2013. Os socialistas preveem as 35 horas para 01 de julho, enquanto os outros partidos com "posições conjuntas" com o partido do Governo querem a aplicação da norma o mais rápido possível.
No final de uma visita ao Hospital de Santo André, em Leiria, Marisa Matias foi questionada sobre este tema e, ressalvando que esta é uma área cuja "execução não diz respeito à Presidente da República", defende que a reposição das "35 horas semanais de trabalho deve ser um caminho que deve ser feito quer no setor público quer no setor privado".
"E, nesse sentido, o Estado começar a dar o exemplo é um bom sinal, é um sinal de modernidade", concretizou.
Para a candidata apoiada pelo BE, esta é uma questão importante, sobretudo num dia em que visitou o Centro para o Desenvolvimento Rápido e Sustentado do Produto, na Marinha Grande, que leva "para um contexto de trabalho com qualidade, num domínio em que as questões de maior atualidade e inovação estão em cima da mesa".
"Também seria bom que em matéria de direito do trabalho fossem as boas práticas e modernidade que guiassem a práticas portuguesas", enfatizou.
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