Homem confessa ter ateado fogo em Chaves e PJ detém suspeito em Vila Real

Homem confessa ter ateado fogo em Chaves e PJ detém suspeito em Vila Real
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Porto Canal

Um homem de 39 anos, residente no concelho de Chaves, confessou à GNR local ter ateado um incêndio florestal e, pela prática do mesmo crime, a PJ deteve outro suspeito, em Vila Real.

O alegado incendiário de Chaves, com antecedentes criminais pela prática do mesmo crime, revelou à GNR ter sido o autor do fogo na localidade de Curalha, naquele concelho, tendo usado, para tal, um isqueiro, informou fonte policial.

Apesar disso, o suspeito, desempregado, não apresentou "qualquer" motivação para a prática do crime, acrescentou.

O incêndio florestal deflagrou a 14 de agosto, pelas 01:15, na localidade de Curalha, Chaves, distrito de Vila Real, e consumiu 0,5 hectares de pinheiros e mato com "cerca de 30 a 40 anos".

"Tendo em consideração as condições climatéricas que se verificavam na data (temperaturas altas e baixa humidade), bem como tratar-se de um denso e continuo povoamento florestal de pinheiro-bravo, terrenos agrícolas e mato, não fosse a pronta intervenção das forças de combate, o que permitiu a extinção do incêndio, estariam em risco, além desta área florestal, as localidades de Cando e Curalha", explicou a GNR.

Até ao momento, a GNR deteve, no distrito de Vila Real, uma pessoa e identificou 73 suspeitas de atearem fogos florestais.

A Polícia Judiciária, através da Unidade Local de Investigação Criminal de Vila Real, também anunciou hoje a detenção de um homem, de 30 anos, suspeito de ter ateado três incêndios em Favaios, Alijó, e no lugar de Rede Moinhos, em Sanfins do Douro.

O fogo consumiu mato, pinheiros e culturas agrícolas (vinhas).

"Os incêndios, ocorridos no dia 02 de setembro, colocaram em perigo uma vasta mancha florestal e área agrícola, bem como várias habitações existentes na sua proximidade, que só não foram consumidas devido à rápida intervenção dos bombeiros", referiu a PJ.

O detido, trolha, vai ser presente a interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

Este ano, a PJ já identificou e deteve 56 pessoas pela autoria do crime de incêndio florestal.

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