A polícia suíça recebeu uma ameaça de bomba para o local onde estava a realizar-se o congresso da FIFA. A informação foi confirmada pelas autoridades, que enviaram 11 equipas de emergência para o sítio, incluindo uma equipa cinotécnica. Contudo, não foi encontrado qualquer objecto explosivo e o congresso foi retomado.

Os trabalhos foram interrompidos perto da hora de almoço, às 12h00 suíças (11h00 Lisboa), e estava previsto que fossem retomadas às 13h30 (12h30 portuguesas).

A polícia foi alertada exactamente à hora que a sessão da manhã terminava. Os jornalistas foram obrigados a abandonar a sala de imprensa, sem que lhes tenha sido explicado o porquê. Segundo os repórteres presentes no congresso, a única justificação dada pela FIFA foi a de que o local estava a precisar de arejar.

O congresso da FIFA vai eleger um novo presidente para a organização, mas também vai votar um pedido da federação palestiniana para que Israel seja suspensa. No decorrer da manhã houveram protestos de apoiantes da Palestina junto ao congresso, um grupo chegou mesmo a entrar e interromper os trabalhos durante breves minutos.

Na abertura da sessão da tarde, o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, confirmou que foi recebida uma ameaça.
Ben Rumsby, jornalista do The Daily Telegraph, explicou também no Twitter que as mochilas que estavam no auditório foram revistadas, inclusivamente por cães. De acordo com os relatos provenientes de Zurique, o ambiente esteve sempre bastante calmo, uma vez que só há pouco foi assumido que havia uma ameaça.