Chaves recua à época dos romanos com mil figurantes

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Porto Canal / Agências

Chaves, 21 ago (Lusa) -- Dois mil anos depois, os romanos voltam a "invadir" Chaves através da primeira edição do "Aquae Flaviae", um evento que decorre entre sexta-feira e domingo e vai envolver mil figurantes, anunciou hoje a autarquia.

Ao longo dos três dias, legionários, gladiadores, senadores, músicos, bailarinos, mendigos, escravos, falcoeiros e até divindades vão retratar o quotidiano romano.

Esta viagem ao império de Tito Flávio Vespasiano inclui a realização de um mercado romano, que conta com a participação de 78 expositores.

A cidade envolveu-se na iniciativa através dos bares, que vão organizar festins de bebidas, dos restaurantes que vão apresentar iguarias gastronómicas e comércio local que vai decorar os espaços.

O "Aquae Flaviae" integra ainda um acampamento com os dez povos pré-romanos galaicos, banhos termais romanos, um workshop sobre cozinha romana, espetáculo de malabarismo de fogo sobre a "Lenda das Duas Chaves" e uma cerimónia fúnebre e cremação de um gladiador no rio Tâmega.

Do programa faz parte também a recriação do casamento de Décio Flávio, procurador de Aquae Flaviae com Lúcia, filha do cônsul Cornélio Máximo, a quem, segundo a lenda, as águas termais deste território terão curado, ainda um desfile noturno com tochas pelas várias ruelas da cidade e cortejos com cavalos.

Esta primeira edição de "Aquae Flaviae -- Festa dos Povos - Mercado Romano" é organizada pela Câmara de Chaves e conta com a colaboração da Eurocidade Chaves-Verín.

O objetivo é, segundo a organização, "valorizar a matriz local, cultural e social, através da preservação de valores e da constante afirmação da identidade da memória coletiva".

Para o município, trata-se de "ações socioculturais que se assumem como verdadeiras atividades pedagógicas".

As legiões romanas chegaram ao território há cerca de dois milénios. Fixaram-se onde hoje é a cidade e distribuíram pequenas fortificações, edificaram a primeira muralha que envolveu o aglomerado populacional, construíram a ponte de Trajano, tiraram proveito das águas minerais, implantaram balneários termais, exploraram filões auríferos e outros recursos.

Este núcleo urbano adquiriu tanta importância, nessa época, que foi elevado à categoria de município, quando no ano 79 dominava Vespasiano, primeiro césar da Família Flavia. Será esta a origem de Aquae Flaviae, designação antiga da atual cidade de Chaves.

PLI // MSP

Lusa/Fim

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