West Sea cria 200 empregos, 80% ocupados por ex-trabalhadores

West Sea cria 200 empregos, 80% ocupados por ex-trabalhadores
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Porto Canal

A West Sea, subconcessionária dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), criou num ano 200 postos de trabalho, 80% dos quais ocupados por antigos trabalhadores da empresa pública, disse hoje à Lusa fonte daquela empresa.

A West Sea, empresa criada pelo grupo Martifer para gerir a subconcessão da empresa pública, atualmente em fase de extinção, assumiu os terrenos e infraestruturas daqueles estaleiros em maio de 2014.

A passagem do primeiro ano de atividade do grupo português em Viana do Castelo vai ser assinalada na quarta-feira, às 15:00, numa cerimónia que contará com a presença do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.

No último ano, segundo a fonte da empresa liderada por Carlos Martins, os estaleiros "têm funcionado em pleno" na área das reparações e reconversões de navios oriundos de todo o mundo.

Já na construção naval a empresa têm em carteira dois navios-hotel, uma encomendada pela Douro Azul, e a outra por um armador australiano, ambas "em construção".

O contrato para a construção do navio - hotel para a empresa de Mário Ferreira foi assinado em dezembro último e representa um investimento de 12 milhões de euros.

O novo barco-hotel Viking Osfrid vai reforçar a frota da Douro Azul e irá operar no rio Douro, para a empresa norte-americana Viking River Cruises.

Os ENVC encontram-se em processo de extinção desde 10 de janeiro de 2014, data da assinatura, entre o Governo e o grupo privado Martifer, do contrato de subconcessão dos estaleiros navais até 2031, por uma renda anual de 415 mil euros.

No passado dia 05 de maio tomou posse a comissão liquidatária dos ENVC que deverá que "encerrar" a empresa até final de agosto.

De acordo com dados anteriormente fornecidos à Lusa por fonte do ministério da Defesa Nacional (MDN), os 129 leilões realizados pela administração ENVC representaram um encaixe financeiro de 12,5 milhões de euros.

Naquele montante "está incluída" a venda do Atlântida, o navio construído nos ENVC, por encomenda do Governo dos Açores, que depois o rejeitaria em 2009 devido a um nó de diferença na velocidade máxima.

A embarcação foi vendida em setembro de 2014 por 8,750 milhões de euros, através de concurso público internacional, ao grupo português Douro Azul.

Aquele montante inclui também os 1, 275 milhões de euros da venda do material comprado para a construção do Anticiclone, a segundo navio encomendada pelo Governo regional, que ficou na fase de blocos.

Dos 20 mil bens móveis dos ENVC que ficaram fora da subconcessão à West Sea, foram leiloados 1.105, sendo que a alienação daqueles ativos rendeu 2,5 milhões de euros.

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