Marginal Atlântica de Matosinhos custou 10 ME, 85% dos quais do QREN

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Porto Canal / Agências

Matosinhos, 20 ago (Lusa) -- A Câmara de Matosinhos anunciou hoje que a Marginal Atlântica deste concelho, uma obra iniciada em 2010, está concluída, tendo custado 10 milhões de euros, sendo que 85% desta verba vieram do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

Esta obra decorreu durante dois anos, ainda que de forma "faseada", como explicou a vereadora do Ambiente da autarquia matosinhense, Joana Felício, sendo o seu objetivo ligar, por completo, a marginal de Siza Vieira, em Leça da Palmeira, até à praia de Angeiras, na freguesia de Lavra, passando, assim, pelas praias do Cabo do Mundo e Memória, entre outras da freguesia de Perafita.

Hoje, na cerimónia formal de inauguração, o presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, defendeu que esta empreitada foi "a maior levada a cabo em Portugal" no âmbito da orla costeira.

"Esta foi a maior candidatura aos fundos comunitários na Orla Costeira portuguesa. E porque é que apostámos na Orla Costeira? Porque se apostamos no turismo, se há sítio que vale a pena valorizar é este. Depois da requalificação desta marginal, a melhor coisa que podemos observar é os particulares a construírem e a requalificarem as suas casas. Há muito por explorar na costa de Matosinhos", disse Guilherme Pinto.

De acordo com o autarca, foram feitas "mais de uma dezena de demolições de coisas que estavam mal nas marginais de Perafita e Lavra" e "imensos restaurantes nasceram à conta desta obra", assim como "imensos espaços que estavam meios perdidos e meios abandonados renasceram".

Desta forma, o presidente da Câmara de Matosinhos estima que, incluindo investimentos da autarquia e juntas locais, bem como de empresários da zona e particulares, o verdadeiro valor desta obra ronde os 60 milhões de euros. Já a própria marginal, fruto de uma candidatura ao QUREN, custou 10 milhões de euros, verba que já inclui algumas expropriações feitas.

"De Matosinhos até Angeiras fomos fazendo a diferença na qualidade de vida de quem aqui habita e de quem vem para cá no verão. Foi uma obra em contexto urbano muito difícil, mas quem hoje vem a Matosinhos encontra um conforto e uma qualidade de vida que antes não existiam", afirmou o autarca.

Na cerimónia de inauguração foi, ainda, destacado o papel da Escola Superior de Artes e Design que, através de uma sinalética própria, "ajudou a uniformizar a geografia de praias existente": "As praias são individuais e que têm nomes e personalidades próprias, mas a ESAD as através do seu jogo de símbolos ajudou a uniformizar toda a zona, tornando-a mais atrativa e intuitiva", concluiu Guilherme Pinto.

A obra da Marginal Atlântica de Matosinhos tem uma extensão de 11 quilómetros e incluiu o alargamento da faixa de rodagem da via para sete metros, a construção de passeios e ciclovia, baias de estacionamento e ainda a reparação, construção e sinalização de passadiços nos troços do Marreco ao Cabo do Mundo, Angeiras ao Funtão, Corgo ao Marreco, Funtão ao Corgo e Praia da Memória.

PYT // MSP

Lusa/fim

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