Porto, 16 ago (Lusa) - Porto, 16 ago (Lusa) -- A Irmandade responsável pela Torre dos Clérigos, em parceria com a Direção-Geral da Cultura, inaugurou hoje no aeroporto Francisco Sá Carneiro um painel alusivo àquele ex-líbris da cidade do Porto.

Inserido nas comemorações dos 250 anos da Torre dos Clérigos, a estrutura expositiva de oito metros concentra as atenções dos passageiros que passam pela sala de recolha de bagagens do aeroporto, com descrições da história e traços físicos do monumento que está em pleno processo de restauro.

"Acreditamos que em dezembro de 2014 possamos dizer que as obras estão concluídas, inauguradas e a ser usufruídas", disse à agência Lusa Américo Aguiar, presidente da Irmandade dos Clérigos, para quem o aeroporto de Sá Carneiro foi escolhido por ser "uma das principais portas de fornecimento de visitantes" ao monumento.

Para o padre Américo Aguiar, o principal objetivo foi "presentear aqueles que chegam à cidade, através do aeroporto, com um cheirinho daquilo que a Torre tem para oferecer", através do "chavão" de que "há 250 anos que esperamos por vocês".

A Irmandade dos Clérigos tem realizado, em parceria com a Direção-Geral da Cultura e outros parceiros, uma programação que "não está fechada desde o início", segundo Américo Aguiar, que salienta a "programação interativa", em se desenvolve o programa previsto com "aquilo que as instituições da cidade vão propondo".

"Para além de tudo o que já aconteceu - os bombons, os livros, a moeda - ainda temos algumas coisas bonitas como um concerto da orquestra da Fundação Calouste Gulbenkian e outros concertos que resultam da parceria com a Direção-Geral da Cultura e que ainda vão acontecer na Casa da Música e no carrilhão os Clérigos", revelou o presidente da Irmandade.

Para Américo Aguiar, este "chamariz" de turistas no aeroporto vem intensificar ainda mais o ainda crescente número de visitantes à Torre dos Clérigos, num espírito de salientar o "património cultural e edificado" da cidade.

"As pirâmides distinguem o Egito - os Clérigos o Porto", considerou Américo Aguiar, para concluir que "esses destinos culturais é que fazem com que as pessoas nos visitem e este filão da arquitetura cultural tem de ser ainda mais explorado".

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