Marcha de 50 pessoas no Porto contra multinacional norte-americana Monsanto

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Porto Canal / Agências

Porto, 25 mai (Lusa) - Cerca de meia centena de pessoas concentraram-se hoje, no Porto, numa iniciativa contra a Monsanto, indústria multinacional de agricultura e biotecnologia, dos Estados Unidos.

O protesto, que dá pelo nome de "Marcha Global contra a Monsanto - March Against Monsanto", estava marcado para hoje em quatro centenas de cidades espalhadas por todo o mundo. Em Portugal, estavam agendadas iniciativas para as cidades da Horta e Ponta Delgada (Açores), Lisboa e Porto.

No Porto, os responsáveis por esta iniciativa juntaram-se por volta das 14 horas, na Praça do Marquês, mas a marcha até à baixa portuense só teve início a meio da tarde.

À agência Lusa, um dos apoiantes desta iniciativa, Luís Ferreira, explicou que "a preocupação essencial é com a saúde das pessoas", apelidando o movimento que acompanhou esta marcha de "pacífico mas não passivo".

"Hoje em dia, a saúde das pessoas é afetada por fatores para os quais as pessoas estão completamente alheias. O poderio dos grandes grupos financeiros traduz-se em áreas centrais da vida das pessoas. A Monsanto é um desses casos. É uma empresa que produz sementes geneticamente alteradas e herbicidas que prejudicam a saúde das pessoas", acusou.

"Existem estudos independentes que provam que estes produtos afetam a saúde das pessoas. Mas existem lobbies financeiros e exercícios de advogados que conseguem impor-se no mercado", defendeu Luís Ferreira.

Outro dos temas que mobilizou este protesto prende-se com o debate que tem estado sobre a mesa em sede de União Europeia sobre eventuais restrições à reprodução, cultivo e troca livre de sementes.

Os simpatizantes do movimento mundial "Marcha Global contra a Monsanto - March Against Monsanto" estão contra esta diretiva, considerando que poderá comprometer a "subsistência dos pequenos agricultores" que, segundo disseram hoje no Porto, "até para distribuir sementes a título gratuito terão de efetuar um registo". "Isso é dar cabo da pequena agricultura", concluíram.

PYT // MSP

Lusa/fim.

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