"Brutalidade de burocracias atrasa investimentos" - autarca de Celorico de Basto

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Porto Canal / Agências

Celorico de Basto, 16 ago (Lusa) - O presidente da Câmara de Celorico de Basto criticou hoje "a brutalidade de burocracias nos organismos do Estado" que atrasa os projetos empresariais geradores de emprego.

"Um dos grandes problemas ao investimento em qualquer ponto do país é o das burocracias. Há imensas capelas. Toda a gente quer dar a sua opinião, toda a gente tem de passar a sua assinatura e todos querem demorar muito tempo para justificar o seu trabalho", considerou Joaquim Mota e Silva.

O autarca comentava o facto de, muitas vezes, acompanhar empreendedores nas deslocações a Braga, ao Porto e a Lisboa, para tentar desbloquear processos burocráticos.

"Nós, autarcas, temos de ajudar a desencalhar os processos, a desburocratizar as situações, para que os empresários sintam que há alguém que é parceiro e ajuda", acentuou o edil.

Joaquim Mota e Silva falava à Lusa quando visitava a 16.ª edição da Feira da Gastronomia e Artesanato que decorre em Celorico de Basto até domingo.

Comentando o que considerou o "sucesso do certame", a propósito da presença de 150 expositores, o autarca disse que a dimensão atual do evento traduz "um tecido económico do concelho em constante crescido nos últimos anos", ao contrário do que se passa em grande parte do território nacional.

Joaquim Mota e Silva afirmou que, nos últimos anos, "tem sido criado muito emprego no concelho", graças a vários projetos de investimento em diferentes setores de atividade.

Segundo o edil, a dinâmica empresarial no concelho tem sido potenciada pela diplomacia económica da autarquia.

"Trabalhamos muito ao nível da diplomacia económica, tratando com muita atenção os investidores, os de fora e os da terra. Acarinhamos os jovens empreendedores e apoiámo-los em tudo o que é necessário nas burocracias, que são imensas no país", evidenciou ainda.

Para o presidente da Câmara de Celorico de Basto, a diplomacia económica do município "tem sido um dos grandes segredos para os investidores apostarem no concelho".

"Temos de estar ativos em todas as frentes. Temos trabalhado nas áreas do turismo, agricultura, floresta, comércio e indústria", disse, enquanto apontava alguns projetos empresarias recentes que têm criado dezenas de postos de trabalho.

A Feira de Artesanato e Gastronomia que decorre no mercado municipal da vila reúne cerca de 150 expositores.

Mais de uma centena dos espaços de exposição é reservada a artesãos de vários pontos do país.

No recinto, encontram-se também espaços de restauração, que preparam as especialidades gastronómicas região, e áreas de venda de doces e vinhos da região de Basto.

APM // JGJ

Lusa/fim

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