Santo Tirso exige que Governo "faça a sua parte" na remoção de amianto das escolas

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Porto Canal / Agências

Santo Tirso, Porto, 08 abr (Lusa) - A câmara de Santo Tirso avançou hoje que a retirada das coberturas de fibrocimento das escolas do primeiro ciclo e pré-escolar do concelho atingiu os 75%, exigindo que o Governo "faça a sua parte" nas EB 2-3.

"Da nossa parte estamos a cumprir, mas o Governo não está. Existem escolas em Santo Tirso que ainda não foram intervencionadas", disse o presidente da autarquia de Santo Tirso, Joaquim Couto que falava à agência Lusa à margem de uma visita às obras em curso na EB1 de Areias, localizada neste concelho do distrito do Porto.

À câmara cabe retirar as coberturas passiveis de conterem partículas de amianto nas escolas de ensino básico e jardins-de-infância, enquanto o Governo é responsável pelos estabelecimentos de ensino secundários e EB 2-3.

Mas segundo Joaquim Couto em Santo Tirso a EB 2-3 de S. Rosendo e a EB 2-3 de Vila das Aves, que albergam cerca de 700 alunos, ainda não foram intervencionadas.

Questionado sobre se pretende tomar alguma medida, o autarca apontou que a vereadora da área da Educação, Ana Maria Ferreira, "procurará averiguar junto do Ministério [da Educação e Ciência] sobre o porquê de Santo Tirso estar a ser ignorado no plano nacional de retirada de amianto das escolas".

Relativamente aos estabelecimentos de ensino que estão na alçada da autarquia, Joaquim Couto garantiu que o próximo ano letivo, 2015/16, se iniciará "sem amianto nas coberturas".

As empreitadas que estão a ser levadas a cabo pela autarquia visam nove escolas, num total de cerca de mil alunos, dos 03 aos 10 anos de idade, e um investimento superior a 400 mil euros.

A par da retirada das placas de fibrocimento, a câmara de Santo Tirso aproveitou, descreveu Joaquim Couto, para fazer algumas reparações como arranjo de casas de bano, drenagem de águas e colocação de telhados novos que permitem a melhoria da eficiência energética dos edifícios.

"Foi feita uma planificação com as juntas de freguesia e com as direções das escolas para causar o mínimo de perturbação nas atividades letivas. Temos seis escolas concluídas e as restantes três ficam prontas até ao verão", concluiu.

PYT // MSP

Lusa/fim

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