Presidente do Instituto Politécnico do Porto considera exames "elemento de equidade"

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Porto Canal / Agências

Porto, 26 fev (Lusa) - A presidente do Instituto Politécnico do Porto defendeu hoje que a proposta feita pelo conselho coordenador dos politécnicos, no sentido de alterar as condições de acesso a estas instituições, põe fim a um importante "elemento de equidade".

"As notas do secundário já têm um peso bastante grande e o exame final funciona como um elemento de equidade, que regula disparidades", disse Rosário Gamboa à agência Lusa, justificando desta forma a decisão dos institutos politécnicos de Lisboa, Porto e Coimbra de se desvincularem do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP).

A decisão foi anunciada ao final da tarde de hoje, em carta enviada ao presidente do CCISP, Joaquim Mourato, pelos três institutos, e com o conhecimento do ministro da Educação, Nuno Crato, e do secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes.

A proposta em questão, já enviada ao Governo, prevê que para os politécnicos as provas de ingresso possam passar a ser a nota final às disciplinas exigidas e não as notas dos exames nacionais.

"É uma situação de extrema gravidade. Trata-se de uma proposta lesiva dos interesses do ensino superior, dos estudantes e do bom funcionamento do sistema", defendeu Rosário Gamboa, frisando que a demarcação dos três institutos desta decisão era necessária, na medida em que, diz, a proposta apresentada "não tem sentido nenhum".

Sublinhando que "não se pode admitir que um aluno entre num curso de engenharia com nota negativa" e que isso se vai repercutir na "diminuição da qualidade de ensino", garante que não concordaria com a medida mesmo que esta não se aplicasse unicamente ao ensino superior politécnico, como é o caso.

"Concordo que há uma necessidade de as políticas públicas serem revistas com frequência e estou disponível para essa reflexão", ressalva.

ANYT // MSP

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