Autarca de Moimenta da Beira defende reposição de potencial produtivo

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Porto Canal / Agências

Moimenta da Beira, 02 ago (Lusa) -- O presidente da Câmara de Moimenta da Beira, José Eduardo Ferreira, considerou essencial que seja reposto o potencial produtivo das áreas agrícolas consumidas pelo incêndio que deflagrou na quinta-feira no concelho e foi dominado hoje de manhã.

"É muito importante que seja dada alguma compensação pelos prejuízos, mas sobretudo que se consiga repor o potencial produtivo, porque há um conjunto de famílias que perderam todas as hipóteses de rendimento que tinham", disse o autarca, à agência Lusa.

As chamas consumiram uma grande área de floresta, sobreiros, olivais, vinhas e pomares nas povoações de Castelo, Paradinha, Nagosa e Cabaços.

"Ao longo dos anos as pessoas foram plantando e criando e agora perderam tudo", lamentou.

José Eduardo Ferreira acompanhou o trabalho dos bombeiros durante a noite e, com o clarear do dia, confirmou que "os prejuízos são muito graves".

Em conjunto com técnicos da Direção Regional de Agricultura, a autarquia fez uma primeira avaliação, um trabalho que terá seguimento nos próximos dias.

"Eles vão começar imediatamente, povoação por povoação, proprietário por proprietário, a fazer uma avaliação rigorosa. Porque a fase seguinte é criar respostas concretas para estas dificuldades das pessoas", contou.

O autarca frisou que em causa estão "questões humanas, sociais, económicas e ambientais".

"É muito importante que nestas áreas agrícolas continuem a existir estas produções, porque não há outra maneira de aqui manter a população. E se ela cá não se mantiver, ocorrências como a que tivemos vão repetir-se com mais facilidade", alertou.

O fogo teve início às 13:35 de quinta-feira em Castelo e chegou a ter quatro frentes ativas, ameaçando algumas povoações.

As chamas da última frente ativa acabaram por ser dominadas às 10:23 de hoje, numa altura em que estavam no terreno 397 operacionais, 302 dos quais bombeiros, apoiados por 81 veículos, dois helicópteros bombardeiros e dois aviões bombardeiros.

AMF // SB

Lusa/fim

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