Vila Nova de Famalicão, Braga, 22 jan (Lusa) - A Câmara de Famalicão interpôs uma providência cautelar para obrigar a concessionária da A7 a fazer obras urgentes de reparação, iluminação e conservação numa ligação àquela autoestrada, acabando com o "perigo iminente" para a segurança rodoviária.

Na ação, a que a agência Lusa hoje teve acesso, a Câmara pede, em alternativa, que o tribunal condene a empresa Estradas de Portugal a fazer as obras, se entender que aquela ligação não está sob a jurisdição da concessionária da A7.

Em causa está um troço de 1,6 quilómetros, que liga a A7 à EN206, no nó Vermoim/Seide, em Famalicão, e por onde, segundo a Câmara, passam mais de 2000 viaturas por dia.

Na providência cautelar, que deu entrada no Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, a Câmara alega que o piso se encontra "em avançado estado de degradação", que não há sinalização vertical, nem qualquer tipo de iluminação ou sinalização no meio da faixa de rodagem.

Diz ainda que não há bermas nem passeios.

"Constitui um perigo iminente para a segurança rodoviária", lê-se na ação.

O município sublinha que a saída Vermoim/Seide é a utilizada para quem se desloca para as freguesias de Vermoim, Pousada de Saramagos e Joane, onde se situam das maiores indústrias têxteis e de calçado a nível nacional e onde vivem e trabalham mais de 30 mil pessoas.

Se a providência cautelar for julgada improcedente, a Câmara de Famalicão avançará com uma outra ação em tribunal para clarificar qual é a entidade responsável por aquela ligação.

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