Urgência do Hospital de Chaves reforçada com mais médicos

| Norte
Porto Canal / Agências

Chaves, Vila Real, 19 jan (Lusa) -- A urgência do Hospital de Chaves vai ser reforçada "em breve" com mais médicos que vão garantir o funcionamento deste serviço em permanência com dois clínicos, afirmou hoje o presidente da autarquia local, António Cabeleira.

O autarca falava aos jornalistas depois de uma visita à urgência e de uma reunião com o conselho de administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), onde a unidade hospitalar está inserida.

"O hospital de Chaves está um caos. É lamentável a forma como o serviço de urgência está hoje, com a quantidade de pessoas nos corredores e em macas pela falta de médicos que o hospital tem", salientou o presidente social-democrata.

António Cabeleira disse ter tido a garantia por parte da administração de que o serviço de urgência vai ser reforçado em breve com mais médicos, o que se vai concretizar com recurso a uma empresa de prestação de serviços.

Segundo frisou, isto significa que o serviço passará a funcionar com dois médicos em permanência, ou seja, 24 horas por dia.

O autarca disse ainda que, também para breve, está prevista a vinda de um médico de medicina interna, serviço onde se verifica "uma grande falha". A este serviço estão afetos, neste momento, nove internistas.

Depois, haverá ainda, o reforço de outras especialidades como a pediatria, urologia e anestesia.

"O presidente do conselho de administração prometeu que mal seja possível vai reforçar o corpo clínico de Chaves", salientou António Cabeleira.

A concretizar-se a vinda de mais médicos, o autarca acredita que serão colmatadas algumas das falhas desta unidade hospitalar.

"O hospital de Chaves desde que foi integrado no Centro Hospitalar perdeu valências e capacidade para servir os utentes do Alto Tâmega. Em sete anos perde 50% dos médicos, o que me parece demasiado excessivo", sublinhou.

Precisamente para ter mais autonomia na gestão do hospital, o autarca defende a criação de uma criação da Unidade Local de Saúde (ULS), conforme resolução que, inclusive, foi aprovada por unanimidade na Assembleia da República em 2011.

"Ando há muito tempo a lutar por uma Unidade Local de Saúde com o objetivo de ter autonomia, isto porque, quando há cortes sofre sempre mais a periferia do que sofre o centro. Não pode ser. Exigimos um tratamento igual ao do resto do país", frisou.

O Hospital de Chaves serve diretamente cerca de 74 mil habitantes de quatro municípios, designadamente Boticas, Chaves, Montalegre e Valpaços.

PLI // MSP

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