Parte das Varas Criminais do Porto no novo ediício judicial

| Norte
Porto Canal / Agências

Porto, 30 jul (Lusa) -- As Varas Criminais do Porto (atualmente na rua de S. João Novo) vão funcionar, em parte, no novo edifício de Gonçalo Cristóvão/Camões, onde o Governo vai concentrar vários serviços judiciais locais, adiantou hoje o Governo.

O secretário de Estado da Administração Patrimonial e Equipamentos do Ministério da Justiça, Fernando Santo, avançou hoje que, além da transferência de parte dos serviços das Varas Criminais para o novo espaço, estão em avaliação obras de melhoramento do atual espaço na rua S. João Novo.

Na assinatura do contrato de arrendamento de edifico judicial na rua Gonçalo Cristóvão/rua de Camões, n.º 139/297, o governante admitiu que este novo espaço era uma "necessidade absoluta".

O novo edifício vai permitir, segundo o governante, reduzir a despesa pública com a rescisão de 12 contratos, o que, incluindo os custos com o novo contrato de arrendamento, representa uma poupança anual de 864 mil euros.

O Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP), os tribunais de Instrução Criminal (TIC) e de Execução de Penas, o Banco Nacional de Injunções, o Serviço Externo dos Juízes Cíveis e o Balcão Nacional de Arrendamento, antes dispersos por diferentes imóveis arrendados no Porto, ficam agora sediados num único espaço, possibilitando melhores condições de trabalho aos funcionários.

"A concentração de valências, repartidas há muitos anos, possibilita maior operacionalidade na investigação criminal, reforço da funcionalidade, segurança, confidencialidade e eficiência do sistema judicial", observou.

Neste momento, frisou, o Ministério da Justiça optou por uma "mudança de política" privilegiando a recuperação do património público para instalar serviços judiciais e, assim, "dar o exemplo".

A política de reabilitação de edifícios públicos deve ser privilegiada porque, explicou, se se paga uma renda, ao fim de muitos anos o investimento acaba por ser perder e "nunca mais" é recuperado.

Contudo, disse o governante, "no Porto tivemos dificuldades em encontrar edifícios [públicos] que reunissem as condições e optamos pelo arrendamento".

"A ideia do Campus da Justiça, que chegou a ser anunciado, foi abandonada porque era uma parceria público-privada com agravante para o Estado. O terreno era do Estado e, depois de 30 anos a pagar rendas, passava para o privado", disse.

SYF // JGJ

Lusa/Fim

+ notícias: Norte

Ponte móvel de Leixões, a quarta maior do mundo, vai encerrar para obras

A APDL - Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo publicou em Diário da República, esta quinta-feira, um concurso público para a modernização da Ponte móvel de Leixões. O prazo de execução é de 425 dias, o correspondente a 14 meses.

Detido no Norte jovem de 17 anos suspeito de crimes violentos

Um jovem de 17 anos foi detido no Norte do país por suspeita de homicídio qualificado e incitamento ao ódio e à violência, conduta que resultou num ataque com arma numa escola do Brasil, divulgou a Polícia Judiciária.

Vão ser criados 51 novos empregos em Estarreja para construir habitação “mais acessível” e “mais rápida”

Os grupos Casais e Secil vão investir 15 milhões de euros em uma nova fábrica em Estarreja, que vai dedicar-se à construção industrializada.