Portugal obrigado a fazer agora reformas de forma concentrada - Passos Coelho

| Política
Porto Canal / Agências

Vila Pouca de Aguiar, 28 jul (Lusa) -- O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que Portugal está a fazer agora, "de forma muito concentrada", reformas que deveriam ter sido feitas durante anos.

"Agora tudo tem de se fazer neste período de três anos, tudo. A reforma do Estado, a reforma das Parcerias Público Privadas, dos contratos 'swaps', tudo o que constitui risco elevado para o país, tudo o que nos impediu de crescer durante anos, tudo o que aumentou o peso do Estado e obrigou os portugueses a pagar mais impostos", referiu durante a Festa de Verão do PSD, em Vila Pouca de Aguiar.

Tudo, acrescentou Pedro Passos Coelho, "o que se foi fazendo ao longo de anos sem pensar no que haveria de ser a situação de futuro, tudo agora tem de ser resolvido nestes três anos".

"E toda a indulgência que houve durante estes anos todos para estas situações inexplicáveis agora desapareceu. Agora temos de enfrentar a maior exigência e crítica com tudo o que se decide e se faz", afirmou.

O presidente do PSD frsou, depois, que estas afirmações não foram feitas "como quem se queixa".

"Verdadeiramente, o que eu acho inaceitável é a indulgência perante a irresponsabilidade e o que eu acho indesculpável é uma sociedade política que não tem inteligência e exigência para cobrar a quem governa os resultados que são importantes para o país", sublinhou.

Disse, ainda, que gosta de "responder perante a indulgência e de explicar tudo o que se faz".

Passos Coelho afirmou que o trabalho que está a fazer tem valido a pena e salientou que já há sinais que devem ser vistos "como primeiros sinais de recuperação e que representam o esforço que os portugueses têm feito".

"Nos últimos meses, a nossa economia já começou a dar alguns sinais positivos de recuperação e, também na Europa, esses sinais começaram a aparecer e isso é importante, porque uma parte crescente da nossa economia está voltada para fora", salientou.

Há dois anos, segundo o presidente do PSD, Portugal exportava 30% do que produzia, agora exporta quase 40% e antes de o mandato acabar, em 2015, estar-se-á próximo dos 50%.

PLI // JLG

Lusa/Fim

+ notícias: Política

“Não há condições políticas” para regresso do Serviço Militar Obrigatório, garante ministro da Defesa

O ministro da Defesa Nacional admitiu que “hoje não há condições políticas” para voltar a impor o Serviço Militar Obrigatório (SMO), sugerindo que os jovens que optem pelas Forças Armadas tenham melhores condições de entrada na universidade ou função pública.

"Acabarei por ser inocentado", diz Galamba sobre caso Influencer

O ex-ministro das Infraestruturas, João Galamba, disse esta sexta-feira que acredita que vai ser inocentado no processo Influencer e discorda que a Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, deva prestar esclarecimentos no Parlamento.

25 de Abril. Eanes afirma que PCP tentou estabelecer regime totalitário

O antigo Presidente da República António Ramalho Eanes afirmou esta sexta-feira que durante o Período Revolucionário em Curso (PREC) o PCP se preparava para estabelecer um regime totalitário em Portugal e considerou que a descolonização foi trágica.