Assembleia Municipal do Porto estreia na segunda-feira um novo espaço

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Porto Canal / Agências

Porto, 28 jul (Lusa) - A reunião da Assembleia Municipal do Porto agendada para esta segunda-feira, dia 29, às 15:00, vai decorrer pela primeira vez num novo espaço, que se situa no quinto andar dos paços do concelho, e era uma antiga cantina.

"Era um refeitório, que conseguimos transformar em local permanente da assembleia municipal", explicou à agência Lusa o presidente daquele órgão, Valente de Oliveira.

O novo espaço "poderá ser usado para outros fins, como pequenos seminários ou conferências", sendo "um anfiteatro versátil, mas especificamente adaptado para a assembleia municipal", acrescentou Valente de Oliveira.

Além dos lugares próprios para os 54 deputados municipais, do PSD, CDS/PP, CDU, PS e Bloco de Esquerda (BE), tem "13 lugares para os vereadores" e outros para os jornalistas e para o público.

A existência de um novo espaço para a Assembleia Municipal, com melhores condições de trabalho, era uma velha aspiração.

"A transformação [da velha cantina] foi concebida há muito tempo, mas só possível realizá-la nos últimos meses", informou também Valente de Oliveira.

Uma das propostas que vão ser discutidas e votadas na próxima reunião prende-se com a cedência de um imóvel situado perto do Mosteiro de São Bento da Vitória, no centro histórico, para a "instalação de um centro interpretativo da Memória Judaica e Cristã-Nova do Porto".

O prédio encontra-se devoluto e degradado e será recuperado e adaptado pelo Centro Social Paroquial de Nossa Senhora da Vitória, "em parceria com a Rede de Judiarias de Portugal".

Na origem desta parceria esteve a descoberta de um Ehal, armário litúrgico onde os judeus guardam os pergaminhos da Lei e que a historiadora Elvira Mea disse ser a prova da localização da Sinagoga da Judiaria do Olival.

O Ehal, um nicho em pedra, foi localizado já em 2005 e encontra-se numa parede do lar de idosos daquele Centro Social.

Também vai a votos a proposta para que a Câmara apoie a requalificação da Igreja e da Torre dos Clérigos com 150 mil euros.

AYM // ZO

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