CGTP diz que ministra Finanças não tem condições para se manter

CGTP diz que ministra Finanças não tem condições para se manter
| Política
Porto Canal

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, disse hoje, no Porto, que a ministra das Finanças "não tem condições" para continuar a governar por saber, há mais de ano e meio, do "escândalo" dos contratos 'swap´.

"A ministra das Finanças sabia dos contratos 'swap´, que envolveram milhares de milhões de euros, e não tomou nenhuma atitude para combater a situação e, desta forma, tornou-se cúmplice de um problema que afeta as finanças públicas e está a ser pago pelo erário público", afirmou o sindicalista numa concentração de trabalhadores, reformados e desempregados, no Porto.

Por este motivo, Arménio Carlos considerou que Maria Luís Albuquerque "não tem condições" para continuar no Governo porque deveria ser a primeira a dar o exemplo e, neste caso, teve uma atitude "descabida".

"Protelou no tempo a resolução de um problema que podia ter tido outro tipo de resposta", considerou.

O governo social-democrata, entendeu o líder da CGTP, é "tão lesto" a cortar aos trabalhadores, desempregados e reformados, mas "tão moroso" a cortar e fazer valer os interesses nacionais neste "negócio fraudulento".

"Este Governo por mais recauchutado que seja não vai responder aos problemas do país porque é a parte mais significativa do problema e impede a solução do país", frisou.

Como exemplo, Arménio Carlos caracterizou o atual ministério da Economia como o ministério "dos grandes empresários e das grandes empresas".

O sindicalista observou que o atual executivo continua a apoiar a especulação financeira e nega-se a apostar no desenvolvimento do setor produtivo, como é o exemplo dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo.

"Não podemos permitir que destruam uma empresa com esta dimensão estratégica no desenvolvimento regional e nacional", disse.

+ notícias: Política

“Não há condições políticas” para regresso do Serviço Militar Obrigatório, garante ministro da Defesa

O ministro da Defesa Nacional admitiu que “hoje não há condições políticas” para voltar a impor o Serviço Militar Obrigatório (SMO), sugerindo que os jovens que optem pelas Forças Armadas tenham melhores condições de entrada na universidade ou função pública.

"Acabarei por ser inocentado", diz Galamba sobre caso Influencer

O ex-ministro das Infraestruturas, João Galamba, disse esta sexta-feira que acredita que vai ser inocentado no processo Influencer e discorda que a Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, deva prestar esclarecimentos no Parlamento.

25 de Abril. Eanes afirma que PCP tentou estabelecer regime totalitário

O antigo Presidente da República António Ramalho Eanes afirmou esta sexta-feira que durante o Período Revolucionário em Curso (PREC) o PCP se preparava para estabelecer um regime totalitário em Portugal e considerou que a descolonização foi trágica.