ARS-Norte diz que "ainda não há decisão" sobre Internamento de Cabeceiras de Basto

| Norte
Porto Canal / Agências

Cabeceiras de Basto, Braga, 03 dez (Lusa) - A Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte) garantiu hoje que "ainda não há qualquer decisão" sobre o futuro da Unidade de Internamento de Cabeceiras de Basto, depois de informações autárquicas que apontam para o fecho.

O responsável pela assessoria de imprensa da ARS-Norte, Antonino Leite, disse à Lusa que a decisão "será articulada" com as várias partes envolvidas, designadamente a Câmara e Assembleia municipais de Cabeceiras de Basto, o Agrupamento de Centros de Saúde do Alto Ave e o Centro Hospitalar do Alto Ave.

"Vamos falar com todas as partes envolvidas para encontrar a melhor solução", acrescentou.

Na última Assembleia Municipal de Cabeceiras de Basto, o presidente deste órgão, Joaquim Barreto, divulgou um documento, oriundo do Ministério da Saúde, que apontará para o fecho da Unidade de Internamento do concelho a 31 de dezembro.

O mesmo documento determinará a suspensão da admissão de novos doentes, com efeitos a partir de 24 de novembro.

A Assembleia Municipal deliberou manifestar-se contra o encerramento da unidade, que é gerida pelo Centro Hospitalar do Alto Ave (CHAA), e fazer diligências junto dos organismos oficiais competentes do Ministério da Saúde para que ela se mantenha em atividade.

A moção refere que a taxa de ocupação daquela unidade tem vindo a crescer gradualmente de ano para ano, atingindo em 2014, até 20 de outubro, indicadores de utilização da ordem dos 90 por cento, o que corresponde ao internamento de 114 doentes.

Diz ainda que todos os doentes ali internados beneficiam dos serviços de saúde públicos, sem que tenham que efetuar qualquer pagamento pelo internamento, "o que tem reflexos positivos nos utentes, sobretudo naqueles que são oriundos das famílias mais desfavorecidas."

"Se este internamento for encerrado, os cabeceirenses não têm outra unidade de saúde como alternativa situada no concelho e à qual possam recorrer", acrescenta a moção, lembrando que aquela é uma região "mal provida" de transportes públicos, pelo que o fecho acarretaria custos e problemas acrescidos para os doentes e seus familiares.

Por isso, a Assembleia Municipal de Cabeceiras de Basto deliberou constituir uma comissão alargada para liderar um movimento em defesa da continuidade da unidade de internamento.

"O encerramento seria um crime", disse o presidente da Assembleia Municipal, Joaquim Barreto.

Aquela unidade de saúde possui 11 camas da Rede Nacional de Cuidados Continuados para doentes em convalescença até 30 dias num regime de curta duração e mais cinco camas fora da rede para internamento de utentes em fase de recuperação ou em fase terminal.

VCP // JGJ

Lusa/fim

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