"Presidentes da UEFA e da FIFA têm que ser neutros" - Fernando Santos

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Porto Canal / Agências

Póvoa de Lanhoso, Braga 01 dez (Lusa) - O selecionador de futebol de Portugal, Fernando Santos, criticou hoje os presidentes da UEFA e da FIFA pelos comentários públicos sobre a atribuição da Bola de Ouro de 2014 e considerou-se convicto que Cristiano Ronaldo "vai ganhar".

No dia em que a FIFA anuncia os nomes dos três jogadores finalistas à conquista do troféu de melhor jogador do mundo deste ano, Fernando Santos considerou que as recentes palavras do presidente da UEFA, Michel Platini, que considerou que, em ano de Mundial, a Bola de Ouro deveria ser entregue a um jogador campeão do mundo, "não fazem sentido".

"Essa questão de ter que ganhar um alemão, isso não pode ser assim, isto tem a ver com a qualidade e com o que se faz ao longo da época e, este ano, ninguém fez mais que o Cristiano", disse à margem de uma visita à Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso, iniciativa da Associação de Invisuais do Distrito de Braga.

Instado a comentar essas palavras do presidente da UEFA, o selecionador nacional respondeu: "Não tenho que encontrar justificação para as palavras de Platini, são palavras dele, mas não faz sentido que pessoas que estão nesses lugares e têm esses cargos, não só o presidente da UEFA, como também o presidente da FIFA, façam comentários como têm feito nos últimos anos".

"Não faz sentido nenhum, eles têm que ser claramente neutros, não podem interferir por alguma razão, mesmo que o pensassem. Só faria sentido se ele nomeasse um jogador e dissesse porquê, mas ele disse que devia ganhar um alemão, sinceramente nem vou dizer como o qualificava, porque não me ficava bem na posição em que estou", afirmou.

Frisando a convicção de que o "capitão" da seleção nacional "vai ganhar - votei nele, acho que vai ser a escolha consensual -", Fernando Santos lembrou que "este é um prémio individual e não coletivo, e mesmo aí o Cristiano teria algumas hipóteses porque ganhou a Liga dos Campeões e isso é sempre excelente".

Abordou ainda a questão do castigo que lhe foi imposto pela FIFA quando era selecionador da Grécia, após o jogo com a Costa Rica no Mundial2014, e cujo julgamento foi adiado para 09 de janeiro de 2015.

"Cria sempre alguma ansiedade, mas condicionalismo no trabalho não. Eu preferia que fosse agora porque, obviamente que quanto mais rápido acontecer, mais rápido saberemos com o que contar para o futuro. Acredito, e estou convicto disso, que as razões que tenho e, até mais do que isso, as razões que a FIFA não tem para me ter castigado desta forma, são suficientemente fortes [para reduzir o castigo]", concluiu.

GYS // NF

Lusa/Fim.

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