Indústria e Ambiente são apostas do candidato PSD/CDS em Estarreja

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Porto Canal / Agências

Estarreja, 23 jul (Lusa) - Diamantino Sabina vai ser o candidato da coligação PSD/CDS à Câmara de Estarreja, assumindo a continuidade, em que se propõe dar mais visibilidade ao Ecoparque empresarial e tirar partido da biodiversidade do Baixo Vouga.

Até agora integrando a vereação de José Eduardo Matos, que não se pode recandidatar por limite de mandatos, Diamantino Sabina parte à disputa das próximas eleições autárquicas por "um concelho moderno e sustentável, em termos económicos, sociais e ambientais.

Propõe-se enfrentar os tempos difíceis com criatividade e, mais do que fazer obra nova, aposta nas condições que Estarreja já dispõe para promover o desenvolvimento do concelho.

É o caso do Ecoparque Empresarial, a que quer dar maior visibilidade, já que, defende, tem todas as condições para competir com outras zonas industriais na atração de investimento: "infraestruturas modernas e uma localização privilegiada, servido pela rede de autoestradas e pela Linha do Norte, próximo da plataforma logística de Cacia, do Porto de Aveiro, do Aeroporto Sá Carneiro e de portas abertas para Espanha".

Diamantino Sabina aposta na diversificação industrial ao pretender que "o Ecoparque seja o principal motor do desenvolvimento económico do concelho", sem enjeitar a indústria química que, noutros tempos, trouxe a Estarreja a poluição, mas hoje "tem outra sensibilização" para as questões ambientais.

"Continuamos a ter indústria quimica, como a CIRES, a CUF, a AR Liquide, a Dow Portugal, que investiram mais de 100 milhões de euros nos últimos cinco anos, e estão a laborar em pleno, mas hoje não podemos ser conotados com a poluição porque face à legislação europeia essas empresas estão a laborar dentro das exigências legais. Há o painel Pacopar que monitoriza a atividade e foi executado o projeto ERASE com o encapsulamento de lamas tóxicas. Houve uma verdadeira reviravolta", diz.

Foi assim possível avançar com o projeto BioRia, em associação com as universidades de Aveiro e do Porto, que deu a conhecer o património natural do Baixo Vouga Lagunar e a sua biodiversidade.

"É um projeto ganho. O BioRia já é conhecido de umas comunidades pelo mundo fora, nomeadamente de observadores de aves, que tem disponibilidade financeira para viajar pelo mundo inteiro e esse público vem por cá. Esse impacto já é global, mas queremos potenciá-lo mais em termos agrícolas e turísticos, associando à marca BioRia a produção local, já que o Baixo Vouga lagunar tem das terras mais férteis da Europa", explica.

A reabilitação urbana com vista ao mercado de arrendamento é outra das suas preocupações, que passa por arranjar parceiros privados e tenciona igualmente avançar com um projeto de construção a custos controlados, em terrenos que são da Câmara, que possam ser vendidos a preços competitivos.

Na parte social, Diamantino Sabina defende que se deve trabalhar à escala intermunicipal, tirando proveito das sinergias com os municípios que integram a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) e "vendo o terceiro setor com outro olhar".

Diamantino Sabina vai disputar as eleições à Câmara com Fernando Mendonça (PS), José Artur Pinho (independente) e Américo Soares (CDU).

MSO // JGJ

Lusa/Fim

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