Poiares Maduro acusa António Costa de incompetência ou má-fé sobre fundos europeus

Poiares Maduro acusa António Costa de incompetência ou má-fé sobre fundos europeus
| Política
Porto Canal

O ministro-Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Poiares Maduro, acusou hoje o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, de "incompetência ou má-fé" quando diz que Portugal não está a aproveitar os fundos europeus.

"Eu não sei se é por incompetência ou por má-fé, mas os erros que o doutor António Costa pronunciou ontem [quinta-feira] e nos últimos dias sobre os fundos são tantos, que é difícil saber por onde começar a corrigi-los", disse aos jornalistas Poiares Maduro, na Figueira da Foz, à margem da abertura de um espaço do cidadão.

"O doutor António Costa disse que Portugal está a executar pouco os fundos, está a desperdiçar fundos, ora acontece que simplesmente Portugal é o país da União Europeia, entre 28 Estados-membros, com melhor taxa de execução dos fundos de toda a União Europeia", assegurou Poiares Maduro.

O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, disse na quinta-feira que, apesar da oportunidade dada ao país e à região [de Lisboa] para efetuar investimentos ao nível de fundos comunitários, Portugal está "em risco de não a aproveitar por opção nacional".

"Não obstante a enorme oportunidade que o Fundo de Coesão e o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional [FEDER] e o Acordo de Parceria [2014-2020] nos dão, para crescer com energia" e para "diminuir a fatura externa que Portugal paga com a energia, estamos em risco de não a aproveitar por opção nacional", declarou hoje o autarca socialista, candidato do PS a primeiro-ministro.

Hoje, o ministro do Desenvolvimento Regional afirmou que ao contrário do que António Costa disse, no próximo ano, Portugal terá "menos 50% de fundos em execução" mas sim "mais 40% de fundos em execução".

O governante precisou que este aumento de 40% nos fundos corresponde a 0,8% do Produto Interno Português (PIB).

"Eu não sei se isto significa que nós agora devemos passar a ler o que António Costa diz e a ouvir as suas declarações e interpretá-las exatamente ao contrário, porque tudo o que ele disse é ao contrário", acrescentou.

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